Márcio Bernardes Titulo
Descendo de bico

Seis jogos, 18 pontos disputados e apenas dois pontos conquistados

Por Especial para o Diário
15/10/2010 | 00:00
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Seis jogos, 18 pontos disputados e apenas dois pontos conquistados. Não estou falando do Jabaquara nem do meu querido Comercial. Trata-se do glorioso S.C. Corinthians Paulista.

Até então favoritíssimo ao título de 2010 está claro que o Timão perdeu o rumo.

Apesar da tentativa de se abafar os problemas internos, sabe-se que as coisas não andam bem no Parque São Jorge e no Centro de Treinamento Joaquim Grava.

A queda de Adilson Batista foi apenas um doloroso capítulo vivido pelos corintianos depois da Copa do Mundo da África do Sul.

Hoje, o pôquer é mais jogado do que o futebol. Tem gente que está perdendo o prumo.

Como o campeonato está muito equilibrado - basta dizer que o Fluminense, líder até domingo, não soma um ponto há três jogos, não se pode dizer definitivamente que o Timão perdeu a competição. Mas acabou o entusiasmo. E a confiança.

Se ganhar o título a sujeira vai para debaixo do tapete. Mas se perder, muita coisa pode vir à tona.

Impressionante - A Seleção Brasileira de Vôlei Masculino ganhou pela terceira vez consecutiva o Mundial. Venceu com méritos a anfitriã Itália na semifinal e Cuba na final.

Pouca gente comenta a marmelada contra a Bulgária. O título encobriu a falta de ética. Mas esse fato lamentável tira o brilho de uma conquista indiscutível. Não precisava disso!

Na moita - Carlos Arthur Nusman não se mostra preocupado com as obras necessárias para a Olimpíada de 2016.

Ele teria confessado a amigos que os governos precisam investir no Rio de Janeiro primeiro visando a Copa do Mundo. A Olimpíada será dois anos depois.

O mais importante é a infraestrutura. E é claro que as obras serão diversas. Vai ficar faltando os locais de competições e a Vila Olímpica. O que pode ser feito em menos de um ano.

Todos sabem que estamos atrasados para a Copa do Mundo e, se Nusman não tomar cuidado, também pode ter problemas.

O tempo é o senhor da razão. E o bom-senso manda pressionar não só os governos, como também os cartolas.

Márcio Bernardes é âncora da rede Transamérica de Rádio e professor universitário. www.marciobernardes.com.br




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