Ela é grande, linda e, com certeza, inconfundível. A onça-pintada é um símbolo mais do que importante para o Brasil e para o mundo, mas, infelizmente, a conservação dessa espécie fica cada vez mais difícil, principalmente na Amazônia.

No mês em que é celebrado o Dia da Onça-Pintada – em novembro, sempre no dia 29 –, falar sobre essa espécie é ainda mais importante.

A perda de seu habitat natural – provocada pelo desmatamento ambiental – e a caça são, atualmente, as principais ameaças para a sobrevivência das onças-pintadas.

Segundo um estudo publicado em junho deste ano, por cientistas brasileiros na revista Conservation Science and Practice, estima-se que um total de 1.422 onças perderam suas vidas ou foram deslocadas da região amazônica.

Para se ter uma ideia, de acordo com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), entre agosto de 2020 e julho de 2021, a Amazônia Legal perdeu mais de 10 mil quilômetros quadrados de floresta, um aumento de 57% em relação ao período anterior e o pior desflorestamento dos últimos dez anos. O que é muito preocupante para o Brasil.

Esse cenário, além de agravar o risco de extinção na região, provoca o deslocamento de animais. Por isso que muitas vezes aparecem esses bichinhos mais exóticos nos grandes centros urbanos.

Além dos grandes projetos que já existem para ajudar na proteção desses animais, o Dia da Onça-Pintada, criado em 2018, foi reconhecido pela ONU (Organização das Nações Unidas) como um dia internacional de proteção da espécie.