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A busca por autonomia energética
Por Do Diário do Grande ABC
11/10/2021 | 00:01
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A falta de chuvas e o baixo nível dos reservatórios trouxeram de volta, após 91 anos, a pior crise hídrica ao Brasil, impactando diretamente no preço da conta de luz ao consumidor. Esse contexto, somado à escassez de peças e insumos, decorrente do desarranjo logístico mundial (em razão da pandemia), causa preocupação ao ecossistema econômico e acende luz amarela para toda sociedade. 

O temor de apagão também fez disparar a procura por grupos geradores de energia, nos mais variados setores. Mas a oportunidade de crescimento do segmento de geradores não pode ser confundida com oportunismo, já que forte pico na demanda, aliado a eventual racionamento, pode trazer ainda maiores desacertos à cadeia logística. Além disso, a crise traz, potencialmente, novo fator de frenagem econômica. A indústria de bens de capital, por sua vez, precisa de economia ajustada, demandando investimentos constantes, gerando crescimento orgânico continuado, e não apenas pontual. 

No primeiro semestre, o segmento de construção civil liderava de forma mais agressiva a busca por grupos geradores. Quando a crise hídrica se agravou, não houve mais distinção de perfil, desencadeando busca linear pela autonomia energética. 

O temor da incapacidade na absorção da demanda, em momento de pico de pedidos, é fator de atenção na geração distribuída. Boa parte dos players desse mercado já esgotou sua capacidade, disponibilizando entregas somente a partir do próximo ano. 

Hoje em dia, a possibilidade de garantir autonomia energética é muito acessível. Além da evolução tecnológica, que permite baixas emissões atmosféricas, o nível de ruído é insignificante. O preço e as condições de financiamento dos equipamentos, combinados com os benefícios de ‘não parar’ a atividade empresarial e, acima de tudo, garantir a sua segurança pessoal e patrimonial, asseguram relação custo- benefício extremamente positiva.  

Mas é importante que a sociedade também adote comportamento consciente e assuma o compromisso de evitar o desperdício de energia, revendo hábitos. 

Além disso, é necessário amplo debate a respeito de novas fontes de energia para o País. Ao final do dia, essa é a maneira de enfrentar a crise energética: utilizar a energia de forma eficiente, por meio da conscientização da sociedade, e direcionar investimentos na formatação de matriz energética diversificada, limpa e estável, que possa garantir o atendimento ao consumo crescente da população. Só assim será possível projetar crescimento sustentável no Brasil. 

Valdo Marques é vice-presidente executivo da empresa Stemac.

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Palavra do leitor

Balada clandestina

Quero aqui deixar minha indignação e pedido para a Prefeitura de Santo André que fiscalize a recorrência de shows e baladas na Avenida Atlântica, na altura do número 1.100, em uma garagem de carros. Todo fim de semana há aglomeração de pessoas e som extremamente alto, tirando a paz dos moradores da Vila Valparaíso. Sabemos que esse assunto já foi levado ao conhecimento das autoridades da cidade sem que nenhuma medida tenha sido adotada até agora. Espero que o uso deste espaço nobre faça a Prefeitura se mexer.

Ana Aparecida Almeida

Santo André

Enrolados

Marcelo Guimarães Cortez Leite, assessor do senador Marcos Rogério, bolsonarista de carteirinha, que trabalhava como representante do parlamentar em Rondônia, foi preso pela Polícia Federal acusado de tráfico de cocaína. Havia mandados de prisão e de busca e apreensão contra organização criminosa acusada de enviar ao Ceará uma tonelada de cocaína. Ele recebia R$ 4.500 de salário. Isso posto, ficam as perguntas: será que todo ‘moralista’ seguidor de Bolsonaro tem envolvimento com ilicitudes? Cadê os apoiadores do presidente para comentar esses casos? Cadê os que combatiam a corrupção? Cadê os que defendiam a família, a Pátria? Sumiram por quê? Será que estão, assim como eu, indignados com a gigantesca capacidade deste presidente de se envolver com gente dessa estirpe?</CS> 

Samia Vespúcio

Mauá

Sem defesa?

Um dos filhos do presidente compra mansão por R$ 14 milhões – e não R$ 6 milhões, como foi infomado pela família. A ex-mulher, junto com outro filho, do presidente também compra mansão, mas mente, dizendo ser alugada. A atual mulher – lembra-se, leitor, que ele defende a família – está envolvida com esquema ilegal de liberação de verbas da Caixa para empréstimos irregulares. Paulo Guedes, seu ministro de Economia – aquele que tem offshore em paraíso fiscal – teve alta na sua fortuna, que subiu de R$ 35 milhões para R$ 51 milhões, com rendimento de R$ 15 mil por dia, por causa da desvalorização do real – dá para entender por que ele disse que o dólar estava barato. Vou citar apenas esses casos para perguntar: a corrupção não tinha acabado no Brasil? Não era só tirar o PT que tudo melhoraria? Quantos pessoas ainda restam para defender o presidente e sua turminha? Tenho orgulho de dizer que não votei nesse senhor privado de honestidade.

Maria Aparecida Flores

Rio Grande da Serra

O espírito

O espírito, extrínseco, introspectivo e harmônico com o corpo físico humano, rege este em todos os seus atos e procedimentos. A consciência, expressão da verdade, exalta a sua veracidade, essência divina, Deus Pai. O homem, esse ilustre desconhecido de si mesmo, por conviver, quase que exclusivamente, com a matéria, se abstém de sua inata espiritualidade cultivada por meio da religião ministrada nas igrejas, casas de Deus. O ser humano necessita de aperfeiçoamento, que é a cultura de seu espírito, revelado através da consciência. O ser humano, espiritualizado, age e procede conscientemente, isto é, exalta em atos e procedimentos a realidade fática, a verdade, pondo sua consciência diante de todos os seus atos e procedimentos. O espírito deve ser apêndice de Deus que se manifesta através da consciência. Deus se manifesta através dos seres humanos, isso é, de suas consciências, exaltando a realidade fática, a veracidade de fatos e respectivos procedimentos. Quando dizemos que ‘o belo é o esplendor da verdade, não dizemos outra coisa senão que Deus é, em essência, a própria beleza. A escala do universo é a beleza. O mundo de Deus, abstrato, harmônico e belo, inserto no espírito, através da consciência se comunica com os seres vivos.

Bilac de Almeida Bianco

São Caetano

Acrescento!

Concordo com tudo que disse neste espaço o andreense Sérgio Rivaldo Lembo sobre essa excrescência que é o aumento no número de vereadores em Santo André (Mais seis!, ontem). E ainda acrescento que não devemos esperar nada diferente desse grupinho. É daí para pior. Passa a impressão de que no local existem leis determinadas pelos que se perpetuaram no poder. Percebe-se que existe manual de como não agir a favor da população andreense. Velhacos, os mais antigos na casa exigem e contaminam os novatos. Diria que é impossível algum deles pender para o lado da população, porque será facilmente cooptado e ‘domesticado’. Assim, continuamos nesse círculo danoso, viciado, no qual os únicos prejudicados são os moradores da cidade, que têm de mantê-los em suas regalias. Pobre povo de Santo André! Só há uma saída: Extirpar esse cancro. Eliminá-lo nas próximas eleições.

Mirtes Tomas Fávaro

Santo André

E o dinheiro?

Ainda sobre o plano de mobilidade urbana anunciado em Diadema (Política, dia 6), acho que o prefeito Filippi mudou de ideia, já que na sua segunda ou terceira gestão chegou a anunciar a construção de viaduto no cruzamento das avenidas Corredor ABD e Antônio Piranga. Agora limita-se a construir viaduto entre a Rua Roberto Gordo e Avenida 7 de Setembro. De tudo isso fica a pergunta: de onde o prefeito irá conseguir dinheiro para viabilizar o seu excelente plano de mobilidade? Do governo federal parece carta fora do baralho, principalmente se o presidente Jair Bolsonaro for reeleito. Empréstimo externo demanda aprovação de lei pelo Congresso Nacional e isso demora. A burocracia é tanta que nem sei se estarei vivo para ver pelo menos o início dessas obras.

Arlindo Ligeirinho Ribeiro

Diadema




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