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Pela 1ª vez no ano, região tem menos de 1.000 internados pelo coronavírus

Cidades registram 952 pessoas acamadas, menor número desde 23 de novembro; queda é reflexo direto da campanha de vacinação

Por Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
21/07/2021 | 00:01
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Celso Luiz/ DGABC


Pela primeira vez em 2021 o Grande ABC tem menos de 1.000 pessoas internadas em razão da Covid-19. Ontem, de acordo com dados da SP Covid Info Tracker, plataforma gerida por pesquisadores da Unesp (Universidade Estadual Paulista), da USP (Universidade de São Paulo) e do Cemeai (Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria), que leva em consideração dados da pandemia disponibilizados pelo governo do Estado por meio da Fundação Seade, eram</CW> 952 pessoas acamadas nas sete cidades. É o menor número desde 23 de novembro de 2020, quando eram 938 internados. O pico foi registrado em 26 de março, com 2.920 hospitalizados. 

A queda é reflexo do avanço da campanha de vacinação, já que a garantia dos quatro imunizantes em uso no Brasil – Coronavac, Pfizer, Astrazeneca e Janssen – é justamente prevenir integralmente casos graves e moderados, que necessitem de internação em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). “É fundamental avançarmos na vacinação da nossa gente, mesmo diante dos números de internação em queda. As cidades do Grande ABC vão seguir em frente neste grande esforço para nossa região vencer o coronavírus”, afirmou o prefeito de Santo André e presidente do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, Paulo Serra (PSDB).

Os boletins epidemiológicos das cidades confirmam a queda nos indicadores de internação. Em Santo André, por exemplo, a ocupação de leitos de UTI, que chegou a passar de 90%, ontem era de 42%. Situação semelhante a vivida por São Caetano, que tem apenas 12,5% das vagas de emergência ocupadas e 24% dos leitos de enfermarias preenchidos.

Em Ribeirão Pires a Prefeitura divulgou ontem que o hospital de campanha, inaugurado em abril de 2020, registrou a menor taxa de ocupação até agora, com apenas cinco pessoas internadas no equipamento, o que equivale a 12% da capacidade. No ápice da segunda onda, entre março e abril, Ribeirão Pires foi a cidade que mais sofreu com a falta de vagas, tanto que, diante do colapso no sistema de saúde, 40 moradores do município morreram de Covid-19 na fila enquanto esperavam a abertura de uma vaga de internação na rede municipal ou estadual.

“Graças à vacinação avançada, à eficiência dos profissionais da saúde, aos recursos que chegaram dos governos estadual e federal para qualificar o nosso hospital, bem como às medidas restritivas e sanitárias adotadas pelo município com o empenho da população, é claro, hoje vivemos dias mais tranquilos em relação à Covid. Nosso desejo é que, muito em breve, esse hospital esteja com 0% de ocupação”, comentou o secretário de Saúde de Ribeirão Pires, Audrei Rocha.

O Estado também comemora indicadores de internação caindo diariamente. Ontem, São Paulo baixou da marca de 14 mil internados por Covid após 147 dias com número de pacientes acima desta marca. Eram 13.838 hospitalizações ontem, somando 6.644 em enfermaria e 7.194 em leitos de UTI. Balanço similar foi alcançado pela última vez no dia 23 de fevereiro, que chegou a registrar 13.834 mil pessoas hospitalizadas pela doença.




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