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Educação expandida

Hoje quem participa diretamente da Semana Santo André 2021 é o professor Alexandre Takara, orientador informal da página Memória e que fala da sua especialidade

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
14/04/2021 | 00:01
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Texto: Alexandre Takara
Surgiram muitas escolas, as chamadas escolas ou salas de emergência que se proliferaram pelas cidades, que, hoje, compõem o Grande ABC. 
Essa proliferação de escolas decorreu da industrialização acelerada com a implantação da indústria automobilística e de autopeças na região. 
Ocorreu aqui o que ocorreu no mundo inteiro: a industrialização provocou a migração, que provocou a urbanização. Basta citar os recenseamentos realizados em Santo André: 

1940 – 127 mil
1950 –  92 mil (com o desmembramento de São Caetano)
1956 – 154 mil (Censo promovido pela Prefeitura de Santo André)
1960 – 245 mil
1970 – 419 mil
1980 – 553 mil

A partir da década de 1980, começa a diminuir o surto imigratório.

FENÔMENO REGIONAL

A cidade de Santo André não estava preparada para receber um contingente tão grande de migrantes. Surgiram novos bairros e muitas necessidades. A população, em idade escolar, era imensa. E como se resolveu temporariamente esse problema se a rede escolar era precária?

De duas maneiras. A  primeira, reduzindo os períodos de aula. Antes, cada período compunha-se de quatro horas; depois, para três e, finalmente, para duas horas com flagrante prejuízo para a qualidade de ensino. 

O segundo modo foi instituir escolas ou salas de emergência nas igrejas, nos clubes, nas fábricas, nas salas de residências, cujos proprietários cediam para aulas.

E qual foi a solução definitiva? A Prefeitura construiu prédios escolares, às dezenas, com mais de uma dezena de salas de aula e entregou ao governo do Estado para o funcionamento. Assim, surgiram os grupos Escolares João de Barros Pinto, em Utinga, e Professora Carlina Caçapava de Mello, no bairro de Santa Teresinha, só para citar dois exemplos do 2º Subdistrito. 

Os alunos de Torrinha e de Casas Populares foram transferidos para a Professora Carlina.

Esse fenômeno, ocorrido em Santo André, também ocorreu nas cidades que, futuramente, vão compor o ABC – e o Grande ABC.

Diário há meio século

Quarta-feira, 14 de abril de 1971 – ano 13, edição 1510

Destaque - Durante cinco longos minutos o ex-prefeito Fioravante Zampol foi aplaudido na solenidade inaugural do Teatro Municipal de Santo André, obra iniciada em sua administração e concluída pelo prefeito Newton Brandão.

Hoje

- Dia do Pan-americanismo
- Dia Mundial do Café

Santas do dia

- Santa Liduína ou Lidvina (Holanda, 1380 – 14 de abril de 1433). Padroeira dos doentes incuráveis, dos patinadores e dos esquivadores.
- Beata Helena Guerra, a Santa Zita. Italiana (1835-1914). Fundadora da Congregação das Irmãs Oblatas do Espírito Santo

Em 14 de abril de...

1916 – Já funcionava regularmente a fábrica de vidros da Matarazzo, em São Caetano.

1941 – A Associação Santo-andreense de Futebol muda o nome para Liga.

2006 – Miguel Reale, o pai, falece em São Paulo. 

Professor e jurista renomado. Tinha sítio em Diadema. Coube a ele propor o nome ‘Diadema’ quando da criação do distrito local, em 1948. Inspirou-se na letra ‘D’ para a sequência à sigla ABC, de Santo André, São Bernardo e São Caetano. ‘D’ do diadema (coroa) da Imaculada Conceição, padroeira da cidade.

Municípios brasieiros

Hoje é o aniversário de quatro cidades paulistas: Botucatu, Caçapava, Catanduva e Gália.

Botucatu e Caçapava. Elevados a município em 14 de abril de 1855: Botucatu separa-se de Itapetininga; Caçapava separa-se de Taubaté.

Catanduva e Gália. Instalados como municípios em 14 de abril de 1918: Catanduva se separa de São José do Rio Preto; Gália se separa de Duartina. 

Entre as cidades brasileiras, aniversariam em 14 de abril: Baturité (Ceará), Constantina e Coronel Bicaco (Rio Grande do Sul); Dom Aquino e Nova Xavantina (Mato Grosso); e Palmas (Paraná).




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