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Trump ameaça 'regular ou fechar' mídias sociais
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28/05/2020 | 07:12
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O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou ontem que as plataformas de mídia social "silenciam totalmente as vozes conservadoras" e disse que deve regulá-las ou fechá-las. A declaração ocorreu depois que o Twitter marcou dois posts de Trump com um alerta, pedindo a seus usuários que checassem os fatos relatados pelo presidente.

"Os republicanos sentem que as plataformas de mídia social silenciam totalmente as vozes conservadoras. Vamos regular fortemente, ou fechá-las, antes que isso aconteça. Vimos o que eles tentaram fazer e falharam em 2016", escreveu Trump, também no Twitter.

As mensagens de Trump se referiam à votação pelos correios - o presidente sugere que haverá fraude no envio de cédulas. "Caixas de correio serão roubadas, as cédulas serão falsificadas e até impressas ilegalmente e assinadas de forma fraudulenta", escreveu.

Um porta-voz do Twitter afirmou que o alerta nos dois posts foram colocados porque os tuítes "contêm informações enganosas". Em seguida, Trump acusou a empresa de "interferir nas eleições". "O Twitter está sufocando a liberdade de expressão, e eu, como presidente, não vou permitir que isso ocorra."

O caso não foi a única teoria conspiratória espalhada por Trump nesta semana. Em outro tuíte, o presidente sugeriu que um jornalista da MSNBC assassinou uma assessora em 2001. Lori Klausutis trabalhava para Joe Scarborough, que então era deputado republicano. Ela sofreu um ataque cardíaco e, segundo a perícia, bateu com a cabeça numa mesa antes de morrer.

Scarborough apresenta um programa de debates com a mulher, Mika Brzezinski. Os dois são desafetos de Trump. Recentemente, o presidente ressuscitou a teoria de que ela teria sido assassinada, pedindo que investigadores reabrissem o caso, o que causou indignação até da família de Lori. O viúvo, T.J. Klausutis, chegou a escrever uma carta para Jack Dorsey, CEO do Twitter, pedindo à empresa que apagasse as mensagens de Trump - o que não aconteceu. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




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