Os representantes dos 56 países da Organização da Conferência Islâmica e de mais algumas nações que não pertencem ao grupo pediram o fim das agressões israelenses contra os palestinos.
Em seu comunicado final, eles evitaram adotar uma definição do terrorismo, mas disseram que esses meios não justificam os fins a que se destinam. "Se esses atos são praticados por muçulmanos, eles precisam assumir seus pecados e não devem vincular suas ações à religião", disse o texto. "As vidas de pessoas inocentes são o mais valioso aos olhos de Alá. Ele proíbe assassinatos sem motivos."
Repetindo a posição adotada por chanceleres da Organização da Conferência Islâmica, os ministros de assuntos religiosos disseram que o mundo não deve associar os muçulmanos aos ataques de 11 de setembro contra os Estados Unidos. O saudita Saleh bin Abdul-Aziz Al Sheikh disse que a imprensa ocidental "ignora o fato de que o terrorismo é um fenômeno internacional, que não está ligado nem a uma religião nem a uma comunidade em particular".
No final da reunião, os ministros concordaram em incluir no texto final um provocador discurso do primeiro-ministro da Malásia, Mahathir Mohamad, que disse que os muçulmanos são culpados de sua própria pobreza e violência.
No mês passado, Mahathir já havia causado polêmica ao sugerir que os palestinos que cometem ataques contra Israel sejam considerados terroristas.
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