"Este crime foi cometido pelo terrorista (primeiro-ministro israelense, Ariel) Sharon. O inimigo sionista deve esperar uma resposta do Hamas por este crime", afirmou o líder Abdelaziz al Rantisi.
Mas Rantisi destacou que a morte de Abdalá Kawasmé não afetaria necessariamente as atuais negociações de um cessar-fogo com Israel. "Isso não vai afetar o diálogo, mas não vai se dar as costas ao povo palestino. Continuaremos resistindo como se não houvesse diálogo", declarou.
Rantisi sobreviveu no dia 10 de junho a um ataque seletivo de helicópteros israelenses em Gaza.
Outro membro do Hamas, Abu Shanab, também declarou que a morte de Kawasmé não causará a interrupção das negociações sobre um cessar-fogo com o premiê palestino, Mahmud Abbas (Abu Mazen). "Prometemos a ele que lhe daríamos uma resposta, talvez na segunda-feira", comentou.
Apesar disso, Shanab condenou o assassinato e alertou para o risco de mais ataques do braço armado do Hamas contra Israel. "Quero que o mundo se dê conta de que os palestinos sofrem sob a ocupação israelense. Nós estamos no braço político, não sabemos qual será a reação do braço militar", disse.
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