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Reforma do teatro de Mauá pode completar três anos

Gestão Atila prorroga, pela 5ª vez, acordo feito em 2015 e entrega das obras pode ser jogada para 2018

Por Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
03/11/2017 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


O governo do prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), prorrogou por mais oito meses contrato com a empresa responsável pela reforma do Teatro Municipal, que está fechado há dois anos para ser revitalizado.

Com o aditamento do acordo, celebrado ainda em 2015, a entrega das intervenções foi jogada para junho de 2018, o que totalizará praticamente três anos de reforma para um único equipamento – um ano de atraso sob a nova gestão. A previsão inicial era de finalizar a reforma em maio de 2016.

Esse contrato já passa pelo quinto aditamento no total – duas só na gestão Atila. A primeira prorrogação do ano do convênio com a Ductbusters Engenharia, contratada ainda no governo Donisete Braga (PT, 2013-2016), foi publicada em junho e previa extensão do acordo por mais quatro meses – venceu em outubro. No dia 25, o Paço publicou novo aditamento, esticando o contrato por mais oito meses.

Apesar da prorrogação no prazo de vigência do contrato, o Paço garante que o cronograma das obras segue o mesmo e que entregará o equipamento reformado até o mês que vem. O Paço vinha trabalhando com a ideia de reabrir o teatro revitalizado no aniversário da cidade, a ser comemorado no dia 8 de dezembro.

“Às vezes é necessário (prorrogar o contrato) para continuar a receber os recursos do governo federal. Ainda estamos trabalhando com a mesma previsão (de entregar as intervenções no próximo mês), mas é necessário ter um contrato vigente”, justificou o secretário de Governo e braço-direito do prefeito, João Gaspar (PCdoB).

Localizado na entrada da cidade, na região central, e ao lado dos prédios da Prefeitura, da Câmara e do Poder Judiciário, o Teatro Municipal foi fechado para passar por diversas intervenções internas e externas, entre elas, substituição de poltronas, troca do piso, reforma e impermeabilização do telhado e pintura. Em um passado recente, em épocas de fortes chuvas, o equipamento sofria com alagamentos.

A equipe de reportagem do Diário esteve ontem no local e constatou trabalhadores pintando a fachada do prédio.

As intervenções são feitas com recursos da União, por meio do Ministério da Cultura e o valor original do contrato era de R$ 1,09 milhão, mas em nenhum dos aditamentos de prazos o Paço informou se houve reajuste nos valores. A placa de obra colocada há dois anos pela gestão petista não foi atualizada e ainda indica datas e valores antigos. A gestão Atila também colocou placa, porém, publicitária e sem informações técnicas sobre a obra. 




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