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Incêndio destrói parte de escola em Diadema

Aulas da EE Homero Silva, no Jardim
Canhema, foram suspensas entre ontem e hoje

Por Matheus Angioleto
Do Diário do Grande ABC
14/06/2017 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


Incêndio destruiu parte da EE Homero Silva, na Rua Nove de Julho, no Jardim Canhema, em Diadema, na manhã de ontem. Apesar do susto e do prejuízo para a comunidade escolar, ninguém ficou ferido. De forma oficial, a origem do fogo ainda não foi esclarecida, no entanto, estudantes alegam que as chamas tiveram início quando um dos alunos ateou fogo em um lixo.

“Vi a fumaça preta. Foi tão rápido que deu aquele estouro e o fogo expandiu.” A frase da dona de casa Guadalupe Ferreira, 55 anos, destaca sentimento de apreensão diante do incêndio, que teve início por volta das 10h. Segundo a moradora vizinha à instituição, o prédio é antigo e, por isso, ainda tem parte da estrutura feita de madeira. “O pessoal demorou um pouquinho para sair da escola”, conta.

De acordo com estudante do 1º ano do Ensino Médio, o incêndio foi iniciado por alunos que atearam fogo em lixeira. As chamas rapidamente se espalharam para a sala de leitura, laboratório de ciências, coordenação pedagógica e parte do telhado. “Quando começou a sair um monte de fumaça as professoras ficaram desesperadas e mandando todo mundo descer. A gente saiu pela quadra, quando começou a pegar fogo na biblioteca”, relatou a menina de 15 anos.

A sensação da maior parte dos alunos era a de surpresa com o que havia acabado de acontecer. Impedida de salvar documentos e material escolar, uma das estudantes da unidade, do 7º ano, saiu aos prantos do prédio já em rescaldo. “A maioria das coisas que estavam lá dentro era da gente. Tinha documento, prova, foi difícil. A escola é dos alunos”, destacou indignada com a atitude dos colegas.

Segundo a capitão Kátia Dias, supervisora de serviços do Corpo de Bombeiros, o fogo destruiu tudo por onde passou. “Não restou nada. Tudo foi destruído pelo fogo, embora nós tenhamos sido acionados e chegado rápido. Não teve muito o que fazer (para evitar a destruição) por conta dos materiais de fácil combustão. Provavelmente foi algum aluno que ateou fogo, pelo menos é a suspeita”, afirmou.

A Secretaria Estadual de Educação afirmou, em nota, que a direção da unidade de ensino registrou boletim de ocorrência e aguarda o laudo pericial para avaliar os danos na unidade de ensino. As aulas foram suspensas até hoje, quando está prevista visita da Defesa Civil. Conforme a Pasta, todo o conteúdo pedagógico perdido será reposto.

Em média, 900 alunos, com idades entre 10 e 18 anos, estudam no espaço.




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