Na gravação, o refém americano se identifica como Nicholas Berg, 26 anos, que diz ser filho de Michael e Suzanne e irmão de David e Sarah. Ele informa ainda ter sido criado em Westchester, em Nova York, e ter morado na Filadélfia.

Berg aparece à frente de cinco homens armados e encapuzados, que pertenceriam a um grupo islâmico ligado à rede terrorista Al Qaeda. Após o americano se identificar, um desses homens lê um comunicado criticando os abusos cometidos contra detentos iraquianos. Em seguida, o algoz pega uma adaga (uma espécie de arma branca, maior do que um punhal), puxa o americano pelos cabelos, força-o a deitar no chão e corta a cabeça dele. Enquanto isso, os outros encapuzados gritam ao fundo "Ala é grande".

O corpo do americano foi descoberto no sábado, embaixo de uma ponte em Bagdá. Sua morte foi confirmada na segunda-feira pelo exército americano.

A família de Berg disse que ele trabalhava no Iraque na reconstrução de antenas de comunicação. A vítima estava desaparecida desde o dia 9 de abril.

A autenticidade do vídeo que mostra a decapitação do americano ainda não foi confirmada. O site responsável pela divulgação das imagens é conhecido por já ter transmitido outros vídeos da rede Al Qaeda, inclusive gravações de áudio atribuída ao líder terrorista Osama Bin Laden.