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Prefeitos passam o Natal em casa
Renan Cacioli
Do Diário do Grande ABC
11/12/2005 | 08:06
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Passado o primeiro ano da nova gestão nas prefeituras do Grande ABC, cada chefe do Executivo planeja a melhor maneira de curtir as festas de fim de ano: a maioria prefere o aconchego do lar e deve passar Natal e Ano Novo junto aos familiares. "Natal eu passo junto com a família, com meus filhos (quatro), meus netos (cinco) e noras (duas). Hoje somos em 13 pessoas lá em casa. E geralmente o Ano Novo gosto de passar aqui na minha cidade, acho muito lindo o festejo da travessia do ano, os fogos", diz o prefeito de Santo André, João Avamileno (PT).

Avamileno comenta que ainda não há nenhuma programação na cidade para comemorar a chegada de 2006. Ele lembrou da virada do ano em duas ocasiões, quando ocorreram os shows de Alexandre Pires (1999 para 2000), e Ivete Sangalo (2000 para 2001). "Foram dois momentos importantes. Vamos ver com o pessoal de Cultura se teremos viabilidade de fazer uma programação assim novamente."

Outros que preferem evitar a correria de viagens – e seus conseqüentes congestionamentos – e permanecerão em suas respectivas cidades são os prefeitos de São Caetano e Rio Grande da Serra. José Auricchio Júnior (PTB), de São Caetano, não vai tirar folga prolongada e passará as duas festas com a família. Já o chefe de Rio Grande, Adler Kiko Teixeira (PSDB), desistiu de pegar o carro para ir à Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, onde costuma comemorar a virada do ano. "A família achou por bem passar por aqui mesmo, tanto Natal quanto Ano-Novo", explicou Kiko.

Clóvis Volpi (PV), prefeito de Ribeirão Pires, não vai viajar por questões particulares. O falecimento de alguns parentes próximos fizeram a família decidir ficar mais unida ainda nas festas deste fim de ano. "Vamos tentar reunir a família na minha casa mesmo, tanto no Natal quanto no Ano-Novo. Depois, talvez em janeiro ou fevereiro, eu tire uns dez dias para descansar um pouco", disse Volpi.

Os dois únicos prefeitos que talvez viajem são William Dib (PSB), de São Bernardo, que costuma ir para o Guarujá, e José de Fillipi Júnior (PT), que deve passar o Natal com a família, no interior (ele não disse onde).

Sem descanso – Mesmo as datas festivas não impedem alguns chefes de Executivo de fazerem um pouco do que praticam normalmente durante todo o ano: política. "Esse ano, para mim, será diferenciado. É capaz de eu curtir aqui mesmo na cidade", disse Diniz Lopes (PL), que até terça-feira respondia interinamente pela Prefeitura de Mauá. Reconduzido à presidência da Câmara, o parlamentar pretende fazer um pouco de corpo-a-corpo com a população. "Pretendo cumprimentar amigos e colaboradores que me ajudaram durante o ano, dentro de Mauá mesmo. Vou visitar essas pessoas, beliscando uma carninha aqui, tomando alguma coisinha ali na casa dos amigos...", completou Diniz.

Diniz comentou que normalmente reserva duas datas no ano para viajar: Carnaval e Ano-Novo. "Faço um revezamento: uma data eu vou para praia (Mongaguá), e na outra eu fico numa chácara (em Suzano). Mas nunca sozinho, sempre com amigos e familiares", detalhou o parlamentar, que desta vez só quer "arranjar um canto para curtir a família". E pelo visto, o canto será em Mauá mesmo.

Já o prefeito recém-empossado, Leonel Damo (PV) disse que o planejamento das festividades não sofreu alteração com o cargo assumido quase na virada do ano. "Como prefeito ou não, minha programação não mudou em nada. Se eu não ficar aqui em Mauá, vou pra Itanhaém, tanto no Natal quanto no Ano Novo", avisou Damo, que tem casa na praia e costuma aproveitar seus finais de semana no Litoral.




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