Política Titulo Sem discussão
Em agenda na Capital, Dilma e Alckmin evitam política
Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
23/02/2016 | 07:00
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A presidente Dilma Rousseff (PT) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), evitaram comentar sobre política ontem, durante agenda oficial na Capital, em dia marcado pela prisão expedida e bloqueio das contas pessoais e das empresas do publicitário João Santana e de sua mulher, Mônica Moura – Santana foi responsável pelas campanhas presidenciais de Dilma em 2010 e 2014 e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006.

Em São Paulo, a chefe da Nação e o chefe do Executivo paulista participaram de assinatura de contrato para o desenvolvimento de vacina contra a dengue, que vai produzir imunizante nacional de acesso de grande parte da população ao produto. O contrato foi assinado entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan, vinculado ao governo do Estado. Contrato prevê R$ 100 milhões para o Instituto Butantan. Ao todo, o aporte é R$ 300 milhões. A assinatura ocorreu no Hospital das Clínicas.

“A vacina também afirma o papel do País como tendo um laboratório capaz de produzir uma vacina que hoje, sem sombra de dúvida, seria usada por parte importante da humanidade. O desafio é chegar à vacina contra o zika vírus. Um dos caminhos é o de transformar essa vacina tetravalente em vacina pentavalente ou desenvolver vacina exclusiva para esse vírus”, pontuou Dilma.

Durante agenda, os governantes assistiram à aplicação da vacina em três voluntários no hospital. “Estamos em um momento da ciência em que o Brasil está na vanguarda. Essa questão envolve grande parte do planeta. É uma boa parceria com governo federal”, discursou Alckmin, que, ao lado de Dilma, deixou o local sem falar com os jornalistas. O secretário de Saúde do Estado, Davi Uip, respondeu aos questionamentos da impressa e reforçou que ao todo, 1.200 voluntários de São Paulo serão vacinados nesta fase dos testes.

Presente ao evento, o presidente estadual do PT, o ex-prefeito de Osasco Emidio de Souza, foi o único a comentar sobre situação do marqueteiro do petista.

“Não sei o que ele (João Santana) tem a explicar. O juiz (Sérgio Moro) não chama para conversar, manda prender. Ele (João Santana) vai estar de volta ao País em pouco tempo, mas o juiz chama e manda prender, uma ação espetaculosa”, criticou Emidio de Souza. 




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