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Gotan Project contagia e seduz em São Paulo
Por Ângela Corrêa
Do Diário do Grande ABC
06/12/2007 | 07:09
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O tango eletrônico do grupo Gotan Project, que se apresentou ontem pela segunda vez em menos de seis meses em São Paulo, inspirava sensações contraditórias. Ora a vontade de agarrar uma flor qualquer, levá-la à boca e sair dançando sinuosamente era incontrolável, ora, nos momentos mais intimistas, a vontade era de curtir imóvel o som, com uma taça de vinho nas mãos. O grupo alternou, como na apresentação de junho deste ano, os álbuns La Revancha del Tango (2001) e Lunatico (2006).

Como os lugares na Via Funchal eram dispostos em mesas, o primeiro desejo ficou um pouco difícil de ser realizado até o meio do show, quando a turma que não conseguiu refrear a alma dançarina se colocou à frente do palco, em que o grupo – formado nos melhores momentos por dez músicos – se mesclava a imagens refletidas no palco (campos, pista de turfe, rostos sensuais de mulheres, pistas de dança).

O Gotan (inversão das sílabas de tango) nasceu da reunião do DJ francês Philippe Cohen Solal, do programador suíço Christoph Muller e do guitarrista argentino radicado em Paris Eduardo Makaroff. Vestidos todos de branco com gravata vermelha, se colocaram bem elegantes.

Juanjo Mosalini, também argentino, arrasou no bandoneon. A banda era composta ainda por três violinistas, um pianista, uma vocalista e uma violoncelista.



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