O Brasileiro de 2015 tem boa média de público: 17.160 espectadores. Em 2012, o campeonato alcançou número bem mais modesto: 12.970. Nos anos posteriores o crescimento foi tímido. E agora melhorou.

Interessante é que os principais jogadores do futebol brasileiro estão no Exterior. Mas alguns destaques do Brasileiro mostram competência em seus clubes, motivam os torcedores e desmentem a tese de que o futebol nacional estaria decadente.

Temos problemas nas arbitragens, sempre polêmicas, poucos técnicos talentosos estão surgindo e a roda pega mesmo na administração da CBF, federações e clubes.

Temos também distorções na lei, a televisão paga e abusa das transmissões, muitas vezes coloca um jogo para a própria cidade onde ele é realizado, o que claramente desestimula a ida do torcedor ao estádio, mas a tendência é que essa motivação e o grande público nos estádios continuem crescendo.

Idade Média

O vandalismo da torcida do Atlético-MG nas imediações do hotel que alojou a delegação do Corinthians em Belo Horizonte deve ser permanentemente combatido. Isso não é novidade nem exclusividade de alguns mineiros que agiram como medievais.

A cusparada desferida sobre Tite no banco de reservas do Corinthians, felizmente reprovada por Levir Culpi, é a prova da intolerância do ser humano.

E o que adiantou tamanha idiotice? Em campo o Corinthians foi melhor, venceu o jogo e calou a torcida adversária, facilitando ainda mais a sua missão de conquistar o Brasileiro-15.

Ponto negativo também para a torcida corintiana que foi a Belo Horizonte. Casas nas imediações do Estádio Independência foram invadidas, objetos foram roubados e destruídos, mostrando que os criminosos atleticanos não têm nenhuma diferença dos criminosos corintianos.

Aperitivo

O Santos venceu o Palmeiras e mostrou que deve entrar na decisão da Copa do Brasil como favorito. A superioridade santista ficou evidente e comprovou que seu time atravessa momento bem superior ao do adversário.

Se tiver pretensões de conquistar a Copa do Brasil o Palmeiras tem de melhorar muito. Mas muito mesmo.