Segundo o delegado seccional de São Bernardo, Marco Antônio de Paula Santos, a identificação definitiva da criança deve acontecer nesta segunda-feira, por meio da comparação entre as impressões da palma do pé registrada no HMU (Hospital Municipal Universitário), de São Bernardo, onde Betânia deu à luz.
“Tudo indica que seja a mesma criança. A pessoa que comprou a menina pode ter visto o noticiário, se assustado e a abandonado”, disse Santos. “Mas também não podemos descartar a possibilidade de alguém ter aproveitado a história para abandonar uma criança”, afirmou o delegado.
A menina foi encontrada por volta das 21h, em frente ao salão de cabeleireiros de Norma. “Já tínhamos fechado o salão e estávamos indo embora, quando encontramos a criança”, disse. “Ela estava quietinha, dormindo. Não chegou nem a chorar. Além disso, parece que havia recebido um banho, porque estava perfumada”, disse.
Segundo a conselheira tutelar Helen Carmona, depois da identificação da menina e uma definição pela juíza da Infância e da Juventude de São Bernardo, a família de Betânia deve ser procurada. Os conselheiros irão verificar se algum parente tem condições de ficar com o bebê.
Negociação – Gabriela foi vendida por R$ 250 e uma corrida de táxi na tarde de quinta-feira. A negociação incluía o pagamento de prestações de R$ 200, mas a empregada doméstica, que está desempregada, desistiu. Depois de vender a menina, Betânia foi ao 3º DP e fez uma falsa comunicação de rapto, mas caiu em contradições e acabou confessando o crime. Betânia tem outros três filhos.
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