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Secretário de Reali troca PV por cargo
Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
17/09/2011 | 07:16
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Andréa Iseki/DGABC


Sem nascer oficialmente, PSD já muda de presidente

 

Ainda sem registro oficial do Tribunal Superior Eleitoral, o PSD já se tornou alvo de polêmica em Diadema. A legenda projetada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, trocou de presidente menos de três meses depois de instalada comissão provisória para construção da sigla. O então mandatário, Sidnei Moschen, foi destituído do cargo e, em seu lugar, assumirá o empresário Cacá Augusto.

Há três meses, o deputado federal Walter Ihoshi se reuniu com os ex-tucanos Lauro Michels e Márcio Giudicio, o Márcio da Farmácia, e abriu espaço aos vereadores para construírem o partido em Diadema. Disse que o PSD estaria aberto para candidatura a prefeito de Michels.

Como Michels está bem encaminhado com o PV, os interlocutores de Ihoshi decidiram retomar o comando do PSD e derrubaram Moschen, que presidia o PSD por indicação de Michels.

"Tudo isso mostra que o PSD, em Diadema, nasce para não ser um partido sério", disparou Moschen.

Alberto Vidal, assessor de Ihoshi e coordenador do PSD em Diadema, evitou entrar em conflito com Moschen. "Agradeço muito o trabalho dele, mas, sem a candidatura do Lauro pelo PSD, decidimos seguir orientação nacional para mudar o curso."

Segundo Vidal, há determinação para que o PSD se alie com o PSB. Como os socialistas de Diadema caminham ao lado do prefeito Mário Reali (PT), o PSD também apoiará o petista. RR

Com a iminência da candidatura própria do PV, o secretário de Meio Ambiente de Diadema, Ricardo Souza, está próximo de abandonar a sigla para fechar com o PDT, legenda que já garantiu apoio à reeleição do prefeito Mário Reali (PT). Internamente, Souza manifestou a correligionários seu desejo de continuar gerenciando a Pasta, a despeito do projeto político paralelo de sua atual sigla.

A transferência é dada como certa por integrantes do alto escalão do governo, principalmente pela sinalização clara da administração petista ao não convidar o PV para reunião com a base aliada para discutir a coalizão na eleição de 2012.

Embora assegure que não há interferência no debate entre os verdes da cidade, Reali afirma que vê uma grande possibilidade de Souza continuar na gerência da Secretaria de Meio Ambiente. "Sinto que o Ricardo tem uma sintonia com o governo maior que com o PV".

Nos bastidores, o PT tem agido fortemente para enfraquecer o PV e garantir a migração de Souza para o PDT. Durante evento que filiou o ex-prefeiturável Ricardo Yoshio no PDT - outro acordo fruto de articulação petista -, pedetistas disseram que é emergente a troca partidária. "Fizemos o convite e estamos esperando um posicionamento. As chances são grandes de ele vir", confirmou Yoshio. O PDT apenas aguarda o anúncio oficial do PV para divulgar a chegada de Souza aos quadros trabalhistas.

No começo do mês, o secretário manifestou publicamente seu desejo de continuar com o governo Reali. À época, disse também que iria conversar com a deputada estadual Regina Gonçalves (PV) e a presidente do PV de Diadema, Denise Ventrice, sobre o imbróglio. A reunião oficial, segundo fontes do PV, não aconteceu, mas Regina conversou com o gestor da Pasta para convencê-lo a permanecer no partido. Ricardo Souza não foi encontrado para comentar o assunto.

 

FORA DO GOVERNO

O chefe de Gabinete de Reali, Osvaldo Misso (PT), revelou que, internamente, o PV não é mais considerado aliado para a eleição de 2012. O petista citou a movimentação para candidatura própria como principal motivo para o distanciamento das duas legendas, próximas desde a administração do deputado federal José de Filippi Júnior (PT), em 2000.

"Está muito clara a intenção deles de irem sozinhos", comentou Misso. O articulador político do prefeito, porém, evitou fechar as portas para os verdes. "Se quiserem conversar, estamos abertos para isso. Queremos saber também qual a verdadeira intenção deles."

 

Sem nascer oficialmente, PSD já muda de presidente

Ainda sem registro oficial do Tribunal Superior Eleitoral, o PSD já se tornou alvo de polêmica em Diadema. A legenda projetada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, trocou de presidente menos de três meses depois de instalada comissão provisória para construção da sigla. O então mandatário, Sidnei Moschen, foi destituído do cargo e, em seu lugar, assumirá o empresário Cacá Augusto.

Há três meses, o deputado federal Walter Ihoshi se reuniu com os ex-tucanos Lauro Michels e Márcio Giudicio, o Márcio da Farmácia, e abriu espaço aos vereadores para construírem o partido em Diadema. Disse que o PSD estaria aberto para candidatura a prefeito de Michels.

Como Michels está bem encaminhado com o PV, os interlocutores de Ihoshi decidiram retomar o comando do PSD e derrubaram Moschen, que presidia o PSD por indicação de Michels.

"Tudo isso mostra que o PSD, em Diadema, nasce para não ser um partido sério", disparou Moschen.

Alberto Vidal, assessor de Ihoshi e coordenador do PSD em Diadema, evitou entrar em conflito com Moschen. "Agradeço muito o trabalho dele, mas, sem a candidatura do Lauro pelo PSD, decidimos seguir orientação nacional para mudar o curso."

Segundo Vidal, há determinação para que o PSD se alie com o PSB. Como os socialistas de Diadema caminham ao lado do prefeito Mário Reali (PT), o PSD também apoiará o petista. RR

 




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