Política Titulo Finanças
Prefeitos vão gerir R$ 12
bilhões a partir de 2015

Receitas das sete cidades são 7,43% maiores
do que a arrecadação prevista para 2014

Leandro Baldini
Júnior Carvalho
30/11/2014 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


Os sete prefeitos do Grande ABC vão gerir R$ 12,2 bilhões em receitas direta e indireta em 2015. A estimativa das arrecadações é 7,43% superior à projeção dos Paços para o exercício deste ano, avaliado em 11,4 bilhões. Todas as verbas municipais evoluíram, com exceção de Santo André, que verá sua arrecadação cair 0,69% no ano que vem.

O Paço andreense, administrado pelo prefeito Carlos Grana (PT), aguarda arrecadar R$ 3,18 bilhões em 2015, ante R$ 3,2 bilhões previstos para este ano (veja no quadro ao lado). A LOA (Lei Orçamentária Anual) foi aprovada em primeira discussão pela Câmara na quinta-feira.

Sob o comando do petista Luiz Marinho, São Bernardo prevê arrecadação 6,36% superior em 2015. O Paço são-bernardense espera arrecadar no próximo ano R$ 4,99 bilhões, ante R$ 4,7 bilhões projetados para 2014.

A arrecadação de São Caetano, administrada por Paulo Pinheiro (PMDB), é de R$ 1,15 bilhão para o ano que vem – acréscimo de 13,17% em relação ao exercício vigente, cuja estimativa de arrecadação é de R$ 1,02 bilhão. A peça orçamentária foi encaminhada ao Legislativo neste mês e os vereadores deverão apreciar o texto em primeiro turno na terça-feira.

O município, inclusive, prepara série de ações, como programa de renegociação de débitos inscritos na dívida ativa, para impulsionar a arrecadação no ano que vem. “Se não houver ajuste das contas públicas e preocupação de um Orçamento de longo prazo, ou seja, novos mecanismos de buscar receita, teremos de sempre de adotar medidas paliativas”, frisou o vereador de São Caetano e especialista em finanças Pio Mielo (PT).

Já Diadema prevê arrecadar R$ 1,26 bilhão em 2015. O montante é 14,88% maior que a receita estimada para este ano, de R$ 1,1 bilhão. O prefeito Lauro Michels (PV) também tem adotado medidas visando impulsionar a arrecadação no próximo ano. “Não estamos medindo esforços para conseguir melhorar a arrecadação, mas o que mais conseguimos fazer foi viabilizar políticas de incentivo como a do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), que vai nos auxiliar bastante”, salientou o secretário de Finanças do Paço diademense, Francisco José Rocha.

Com maior evolução da receita da região (acréscimo de 21,18%), Mauá espera obter R$ 1,24 bilhão no próximo ano, ante R$ 1,03 bilhão projetado pelo prefeito Donisete Braga (PT) para este ano.

Nas mãos de Saulo Benevides (PMDB), Ribeirão Pires aguarda receita de R$ 339,2 milhões em 2015. A previsão de arrecadação deste ano é de R$ 292,4 milhões – aumento de 16,02%. Já Rio Grande da Serra projeta ter 12,20% mais em tributos no ano que vem: R$ 76,5 milhões para 2015, ante R$ 68,2 analisado pelo prefeito Gabriel Maranhão (PSDB) para este ano.




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