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Com sua nova arena, Palmeiras dá adeus ao Pacaembu
08/11/2014 | 07:00
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No último encontro com o Atlético-MG, no dia 4 de setembro, o Palmeiras perdeu por 2 a 0 no Independência e deu adeus à Copa do Brasil. Foi o primeiro jogo após a demissão do técnico argentino Ricardo Gareca, numa época em que o time estava abalado psicologicamente e vendo o rebaixamento no Brasileirão como uma ameaça real. Dois meses depois, o clima é outro. Neste sábado, quando enfrenta o rival mineiro a partir das 19h30, o sentimento palmeirense é uma mistura de nostalgia, pelo adeus ao Pacaembu, e de confiança em sacramentar o quanto antes a permanência na elite nacional.

A partida deste sábado deve ser a última do Palmeiras como mandante longe do Allianz Parque, a ser inaugurado no dia 19 de novembro, quando acontecerá o confronto com o Sport. Não dá para assegurar que nunca mais volte ao Pacaembu, já que existe uma cláusula no contrato da nova arena que dá ao time prioridade para mandar seus jogos lá, mas, caso a WTorre precise utilizar o estádio no mesmo dia, terá que atuar em outro lugar com o aluguel pago pela construtora.

"Vimos que todo mundo que tem jogado fora de sua casa tem sofrido um prejuízo grande, em alguns casos brigando contra o rebaixamento, como aconteceu com a gente. A volta para nossa casa fará o time crescer novamente", apostou o técnico Dorival Júnior.

Após passar por várias casas, o Palmeiras se instalou definitivamente no Pacaembu nesses pouco mais de quatro anos que levou para a construção da nova arena. No total, foram 104 jogos no estádio, sendo 60 vitórias, 24 empates e 20 derrotas.

Para dar adeus ao Pacaembu com chave de ouro, Dorival Júnior aposta tudo no entrosamento de um time que ganha confiança jogo a jogo e que, se vencer neste sábado, se distancia ainda mais da ameaça de queda para a Série B. O Palmeiras é o 13º colocado com 39 pontos, cinco a mais que o Coritiba, melhor time dentro da zona de rebaixamento.

A formação será praticamente a mesma dos últimos jogos. O volante Wesley está fora, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, e o atacante Leandro não joga por causa de um edema ósseo. A boa notícia é o retorno do artilheiro do Campeonato Brasileiro, Henrique, que já tem 15 gols marcados e cumpriu suspensão diante do Bahia.

A dúvida do treinador é que existem duas vagas para três jogadores: Mazinho, Mouche e Allione. Dorival Júnior testou várias formações, sempre usando duas dessas três peças, e gostou de todas elas. A tendência é que Mazinho e Mouche sejam os escolhidos. De acordo com o que se viu nos treinos da semana, caso ele opte por Allione, Valdivia deve ser avançado, independentemente de quem saia.

"Pendurado" com dois cartões amarelos e convocado para defender o Chile, Valdivia viverá um dilema. Se for advertido neste sábado, não enfrenta o São Paulo, domingo que vem. Caso consiga se controlar diante do Atlético-MG, mas leve cartão no clássico paulista, não estará presente na inauguração da arena. Paralelamente a isso, ele tenta conseguir a liberação da seleção, pois, do contrário, será desfalque nos dois próximos jogos do Palmeiras.




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