Por sua vez, Chávez condenou a `ingerência' de Washington nos assuntos internos de seu país durante uma coletiva feita quinta-feira, após sua reuniao com o presidente iraquiano.
``Lamentamos, condenamos e rechaçamos a ingerência (americana) em nossos assuntos internos', declarou.
``Nao nos surpreende (a atitude americana), pois nao é a primeira e nem será a última', acrescentou.
``Dizemos aos Estados Unidos: nao enlouqueçam. Vocês têm muitos outros problemas para resolver, nao dêem importância a isto (sua visita ao Iraque)', disse Chávez.
Segundo o vice-presidente venezuelano Jorge Valero, Saddam Hussein nao confirmou sua participaçao na próxima cúpula da Opep, alegando problemas de segurança.
O presidente iraquiano jamais viajou ao exterior depois da crise do Golfo (1990-91), por motivos de segurança.
Durante esta visita, Iraque e Venezuela assinaram uma carta de intençao para criar uma comissao mista destinada a promover a cooperaçao bilateral e concluir um acordo cultural.
Nesta sexta-feira pela manha, a delegaçao venezuelana atravessou a fronteira por Al Munziriya (190 km ao nordeste de Bagdá) em direçao ao território iraniano.
Antes do Iraque, Chávez esteve no Ira, Arábia Saudita, Kuwait, Qatar e nos Emirados Arabes Unidos.
Em seguida o presidente venezuelano viajará à Indonésia, Líbia, Nigéria e Argélia, para depois regressar ao seu país a 15 de agosto.
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