Segundo o secretário municipal de Saúde e Higiene, Ricardo Carajeleascow, o dinheiro, recebido por meio do Reforsus (Reforço do Sistema Único de Saúde), será usado principalmente para “compra de equipamentos, reforma e ampliação do centro cirúrgico”.
O hospital realiza mensalmente cerca de 50 cirurgias, 90 partos e 1,2 mil consultas. Além de pacientes do município, o São Lucas também atende pessoas de Rio Grande da Serra, município vizinho que não possui hospital público, e de Suzano.
De acordo com o secretário de Saúde, a Prefeitura já fez um novo pedido de verba para o Ministério da Saúde que será destinada a reformas futuras. “Sempre pedimos com antecedência, pois as vezes demora muito e o hospital precisa de reparações graduais”, explicou.
Dos R$ 400 mil que serão investidos na saúde pública de Ribeirão, R$ 350 mil foram liberados pelo Ministério da Saúde e os outros R$ 50 mil destinados pela Prefeitura como contrapartida, o que equivale a 15% do total.
“A idéia é ampliar o centro cirúrgico e torná-lo exclusivo para cirurgias eletivas, melhorar e ampliar o setor de clínica médica e, principalmente, fazer reformas no ambulatório e no setor de atendimento a urgências”, explicou o secretário.
A verba também deverá ser usada para expandir algumas unidades, como a ala de fisioterapia, e até para a compra de equipamentos mais simples como medidores de pressão.
No entanto, as reformas só devem começar no fim de fevereiro ou no começo de março. O dinheiro liberado pela União ainda não foi depositado na conta da Prefeitura, o que deve acontecer nos próximos dias. Não há definição de quando as obras serão finalizadas.
Criança – O secretário destacou ainda que está pleiteando o Selo da Criança, prêmio destinado às prefeituras que investem em ações destinadas a criança oferecido pela Fundação Abrinq. “Estou fazendo de tudo para que nossa maternidade mereça esse título. Com isso, podemos conseguir também uma verba a mais”, afirmou, destacando ainda que, desde novembro do ano passado, a maternidade conta uma equipe de dentistas para atender os bebês logo nos primeiros dias de vida.
Em 2003, a Prefeitura investiu R$ 650 mil em equipamentos e implementou um projeto de humanização de atendimento na rede de saúde pública.
Colaborou Samir Siviero
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.