"Juro diante de Deus e do povo do Irã que vou defender a religião oficial, o regime e a Constituição, que evitarei qualquer despotismo, que apoiarei os direitos do povo e que vou preservar as fronteiras do país", disse, lendo o texto oficial de juramento.
Dirigindo-se depois ao Parlamento, Khatami se manifestou a favor do "estabelecimento de uma democracia religiosa e de reforçar as instituições civis" no Irã, fazendo uma convocação ao "diálogo" à oposição, formada pelos conservadores.
"O estabelecimento da democracia religiosa é uma necessidade inegável e devemos utilizar esta oportunidade para reforçar as instituições civis e rechaçar o ódio e a violência como métodos de luta política", disse.
A cerimônia de posse começou com o hino nacional e versos do Corão, livro sagrado dos muçulmanos, e um discurso do presidente da Câmara, Mehdi Karubi, um aliado político do chefe de Estado.
Os altos dirigentes do regime islâmico e membros do corpo diplomático com sede em Teerã assistiram a cerimônia de posse. Prevista inicialmente para domingo (5), a posse foi adiada por uma decisão do Guia de República, o aiatolá Ali Khamenei, devido a uma crise institucional entre a Justiça e Parlamento.
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