Ladeira considera fundamental manter a naturalidade, mas aponta outro ingrediente importante: equilíbrio. Segundo ele, é preciso preencher bem os espaços. Afinal, reconhece que o adversário adota um estilo guerreiro. “O Força tem um bom nível”, analisa, ao citar uma das qualidades de quem, escorado na estrutura do líder sindical Paulo Pereira da Silva, pode mandar alguns atletas para as categorias de base do Atlético de Madrid, atualmente comandadas pelo ex-zagueiro Luís Pereira.
Mais do que nunca, Ladeira confia nos atacantes Jô e Abuda, que atuaram como titulares na fracassada campanha do Corinthians no Campeonato Brasileiro do ano passado. Apesar de tudo, ambos escaparam das críticas daqueles que preferiram responsabilizar os dirigentes. No entanto, os dois garotos já sabem que um eventual título no torneio poderia facilitar o caminho de volta ao elenco principal. O lateral-direito Edson, um dos mais antigos do grupo, carrega três copinhas no currículo. É claro que isso pesa na ordem natural do futebol. Portanto, o ala conhece o mapa da mina como poucos. “A dica é concentração absoluta. Não podemos facilitar. O Força merece respeito”, alerta. O zagueiro Alemão, precavido, assina embaixo das palavras do companheiro. “A união é uma de nossas armas. Estou confiante”, disse. O meia Ednei, que cumpriu suspensão contra o Noroeste, sabe como chegar lá. “Basta lutar até o fim”, sugere.
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