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Mauá vai separar gestão do Nardini em contrato

Paço diz que pretende dividir em três partes novo acordo para controle dos equipamentos

Por Junior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
01/03/2020 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


 O governo do prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), informou que pretende separar a gestão do Hospital de Clínicas Doutor Radamés Nardini dos demais equipamentos em futuro contrato para o controle dos equipamentos de saúde. Ao Diário, a administração revelou que o formato da contratação de nova OSS (Organização Social de Saúde) deverá ser descentralizado e dividido em três partes. Atualmente, a FUABC (Fundação do ABC) gerencia todas as unidades de saúde do município e é responsável por toda a rede, batizada de Cosam (Complexo de Saúde de Mauá) – composta por 23 UBSs (Unidades Básicas de Saúde), quatro UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), além de diversos outros equipamentos de especialidades, como Caps (Centro de Atenção Psicossocial), centros de referência e a própria sede da Secretaria de Saúde. Está nas mãos da FUABC tanto a gestão da parte clínica (operação das unidades), quanto administrativa (contratação e admissão de pessoal e terceirização de serviços).

O governo destacou, sem detalhes, que o novo contrato será repartido em três: atenção básica especializada; rede de atenção urgência e emergência; e Nardini. Esse formato de gestão, inclusive, já era pensado desde o início do governo Atila, em 2017. A descentralização era defendida pelo então secretário de Saúde, Márcio Chaves (PSD), atual chefe da pasta em Santo André.

De lá para cá, porém, nada avançou devido às divergências com a FUABC no que diz respeito à dívida do Paço com a entidade. As tratativas sobre a substituição da FUABC foram marcadas por diversas turbulências, sendo a mais recente o rompimento unilateral do contrato durante a gestão interina da vice-prefeita Alaíde Damo (MDB) – o litígio foi abortado por interferência do Ministério Público.

O Diário mostrou na semana passada que o processo de escolha de nova OSS, enfim, está avançando. Recentemente o governo Atila instituiu comissão que avaliará os credenciamentos das entidades que vão participar da licitação – o grupo será composto exclusivamente por funcionários comissionados. Ao Diário, o prefeito prometeu superar esse obstáculo logo após o Carnaval.

TEMPORÁRIOS
Paralelamente a isso, o Legislativo mauaense aprovou em primeiro turno, na terça-feira, projeto que autoriza o governo a contratar de forma direta, ou seja, sem submeter a concurso público, 415 profissionais para a saúde, entre eles médicos, cirurgiões dentistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem. O projeto precisa passar em segundo turno para ir à sanção e também prevê a livre nomeação de 100 agentes administrativos. Não há detalhes no projeto, porém, sobre onde atuarão esses profissionais.




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