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O chefe da diplomacia israelense, Sylvan Shalom, classificou nesta segunda-feira de "ato de barbárie" a destruição e os incêndios causados pelos palestinos nas sinagogas das antigas colônias judias da Faixa de Gaza, entregue aos palestinos depois da retirada israelense. O presidente israelense, Moshé Katzav, também classificou o fato como um "ato de vandalismo, desumano e incivilizado".
A polícia israelense reforçou a vigilância perto das mesquitas em Israel e, em particular, em Jerusalém. Palestinos incendiaram as sinagogas de Morag (sul) e de Netzarim (norte) e saquearam a de Kfar Darom.
Shalom havia pedido no domingo ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que intervenha para assegurar a proteção das 24 sinagogas abandonadas na Faixa de Gaza. A Autoridade Palestina protestou contra a recusa de Israel em demolir as sinagogas das colônias desmanteladas, acusando Jerusalém de tirar partido se as mesmas fossem arrasadas pelos palestinos.
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