"A Polícia pede socorro", diziam as faixas, em português, inglês e espanhol, espalhadas em frente ao saguão principal do Mineirão, porta de entrada do governador Aécio Neves e das autoridades convidadas, entre elas Blatter, Teixeira e Nicolás Leoz, o presidente da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol).
Blatter, das tribunas de honra, não viu a confusão do lado de fora do Mineirão. Mas o presidente da Fifa adiantou: o Brasil tem grandes chances de sediar a Copa do Mundo de 2014. "A Fifa estabeleceu a rotatividade de continentes para os Mundiais. Em 2006 será na Alemanha; 2010, na África do Sul; e em 2014 está decidido que será na América do Sul, o continente tem nove títulos mundiais – dois do Uruguai, dois da Argentina e cinco do Brasil. É justo que receba a Copa. Não digo que será do Brasil, mas o país tem todas condições de organizar o Mundial", revelou Blatter, homenageado nesta quarta por Aécio Neves com a Ordem do Mérito da Inconfidência Mineira.
Leoz revelou nesta quarta que o Brasil tem a unanimidade dos votos da Conmebol. E Blatter, insiste Leoz, sabe muito bem que é a candidatura é de consenso. "No último congresso da nossa confederação, nove dos dez presidentes de federações nacionais sul-americanas votaram a favor do Brasil como candidato único a receber o Mundial de 2014. Nove votaram a favor e o décimo voto foi do Ricardo Teixeira", disse Leoz, que descartou a possibilidade de uma candidatura conjunta de Chile e Argentina. "O Mundial será no Brasil."
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