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Eleições internas no PT podem ser adiadas
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04/07/2005 | 08:27
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A cúpula do PT tentará adiar ou “esfriar” o processo interno de eleição direta das novas direções municipais, estaduais e nacional para evitar que a crise que atinge o partido seja usada como munição pelas correntes minoritárias. Pela primeira vez desde a fundação do PT, em 1980, a esquerda petista vê a possibilidade de arrancar dos moderados a presidência da sigla, aproveitando o descontentamento das bases com os líderes do chamado Campo Majoritário, agrupamento de correntes que domina o partido.

Na eleição, marcada para setembro, dez chapas devem disputar o voto de 840 mil filiados do PT para o diretório nacional. São sete candidatos a presidente, inclusive José Genoino, que concorre à reeleição. Se o grupo majoritário não obtiver 50% mais um dos votos, poderá enfrentar no segundo turno para a escolha do presidente uma coalizão formada pela maioria das correntes minoritárias.

“A chance de a esquerda ganhar a eleição interna do PT é muito grande porque os companheiros do Campo Majoritário não se mostram à altura do desafio”, diz o terceiro vice-presidente do partido e candidato a presidente pela Articulação de Esquerda, Valter Pomar. Pomar opina que a tese da renúncia coletiva da executiva não resolve o problema ou limpa a imagem da sigla.




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