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STJ mantém prisão de acusados de clonar cartão de crédito
Do Diário OnLine
Com Agências
26/09/2006 | 10:15
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O STJ (Superior Tribunal de Justiça) manteve a prisão de seis integrantes de uma quadrilha que clonava cartões de crédito nos Estados do Ceará, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo. A quadrilha também era especializada em empréstimos fraudulentos, desvio de encomendas bancárias, falsificações de código de barras de boletos bancários, uso de documentos falsos, lavagem ou ocultação de bens e sonegação fiscal contra o Sistema Financeiro Nacional (SFN).

A decisão do STJ refere-se aos réus Adriano Márcio de Paiva Lima, conhecido como Cocada; Têmio Rogério Machado Fernandes, vulgo Buda; Eduardo Napoleão Ximenes Neto; Antônio José Abreu dos Santos; Francisco Daniel Barbosa Costa; e Francisco das Chagas Cavalcante Costa Júnior.

A quadrilha conseguiu se infiltrar na Caixa Econômica Federal e na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Empregados terceirizados das duas instituições foram 'contratados' para repassar dados cadastrais de cliente da instituição, enquanto na ECT os empregados desviavam correspondências com cartões e cheques, que eram vendidos para a organização criminosa.

Outra forma de conseguir dados era usando equipamento conhecido por 'chupa-cabras', que copia informações das tarjas magnéticas. Os cartões falsos eram fabricados, e membros do grupo faziam compras e transferências ilegais. A quadrilha também praticava a pseudoclonagem, na qual um integrante da organização abria uma conta bancária e repassava as informações ao grupo. Depois de feitos saques e compras fora do estado, ele se apresentava ao banco e pedia o ressarcimento.




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