Individualmente, os brasileiros falharam em demasia, facilitando a missão dos ingleses
Foi justa a vitória da Inglaterra em Londres. O time deles está mais entrosado do que o nosso, com a totalidade dos jogadores no meio da temporada. Além disso, individualmente, os brasileiros falharam em demasia, facilitando a missão dos ingleses.
Os erros começaram no pênalti inexistente marcado pelo árbitro português e mal cobrado por Ronaldinho; passaram pelas falhas inacreditáveis da defesa e os passes errados do meio de campo, como o de Arouca, no segundo gol inglês.
O ataque esteve apagado e pouco produziu. Luís Fabiano não fez nada, Neymar nem parecia Neymar. Lucas e Fred jogaram um pouco mais, porém, com insuficiência para verter o bom time da Inglaterra, que contou com a atuação soberba de Gerard.
Em março, teremos outros dois bons amistosos: contra a Itália, em Genebra, e Rússia, em Londres. O treinador brasileiro terá pouco tempo para definir seu time e o grupo visando a Copa das Confederações. Mas tem que dar um jeito. O tempo não será desculpa para qualquer fracasso.
REFLEXÃO
Foi um vexame inacreditável. A decisão do Super Bowl no domingo teve 34 minutos de paralisação por causa de problemas elétricos.
O caso repercutiu em todo o mundo, especialmente aqui no Brasil. As ironias e brincadeiras foram inevitáveis. O que mais se ouviu: "Ah... se fosse aqui?!".
É verdade que já tivemos dezenas, talvez centenas de casos semelhantes em estádios, ginásios e casas de espetáculos. Na maioria dos locais, claro, tomavam cuidado ao instalar geradores e sempre deixavam um eletricista de plantão.
A mesma coisa aconteceu em Nova Orleans. Mas o apagão estragou a grande festa do futebol norte-americano. Administradores do estádio pediram desculpas publicamente e também nos Estados Unidos as gozações foram inevitáveis.
Claro que uma catástrofe deve ser lamentada, mas também serve de exemplo para que não se repita. Lembro-me que na Copa das Confederações de 2005, em um jogo na então moderna arena de Frankfurt, houve um problema em parte da cobertura. Chovia forte e houve goteira-enxurrada provocada pela abertura de grande buraco no telhado.
Naquela época o mundo ficou surpreso. Afinal, os alemães têm a maior economia da Europa, o país é top e do primeiríssimo mundo e as críticas vieram de todos os cantos.
Um ano depois, no Mundial, em nenhum estádio houve qualquer problema mais grave, fruto das inspeções e atenções anteriores, destinadas a precaver qualquer acidente.
Seria lamentável ver o Brasil envolvido em algum vexame semelhante, principalmente neste ano, com a Copa das Confederações e, em 2014, com a Copa do Mundo.
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