Política Titulo Após cobrança
Márcio reage a crítica de Lauro e pede retorno de delegados

Deputado estadual com base na cidade enviou ofício ao governador para repor plantonistas

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
12/05/2020 | 00:01
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Denis Maciel/01/01/2017


O deputado estadual Márcio da Farmácia (Podemos) enviou ofício ao governador João Doria (PSDB) solicitando a reinserção de delegados plantonistas na cidade. O pleito foi feito após o Diário mostrar que o Palácio dos Bandeirantes reduziu a um o número de delegados plantonistas na cidade, que já chegou a ter dez funcionários responsáveis pelas unidades.

O ofício de Márcio também foi idealizado depois de nova crítica pública feita ao parlamentar pelo prefeito Lauro Michels (PV). Ao Diário, o verde cobrou mais empenho do aliado – que foi seu vice até 2018 – e afirmou que “passou da hora” de o parlamentar “ir atrás de recursos para Diadema, de brigar pela cidade”.

O pedido do deputado, que também foi encaminhado à SSP (Secretaria de Segurança Pública), questiona os argumentos do governo paulista de que tomou a decisão em decorrência da “reduzida área geográfica ocupada pela cidade de Diadema (30,8 quilômetros quadrados)”. “A justificativa da área do município não pode ser o único critério para avaliação da situação. Diadema é uma cidade extremamente populosa e lida com os problemas que isso acarreta. Este é um momento delicado para a saúde, mas não podemos deixar de lado serviços fundamentais como a segurança pública”, frisou Márcio da Farmácia.

Lauro, por sua vez, também atacou veementemente a decisão do governo estadual. “Apesar de estarmos em uma área menor, temos mais de 400 mil habitantes (420,9 mil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). Doria não conhece nossa cidade, não tem noção do que está fazendo. Não tenho o que fazer. Vou lamentar.”

RACHA
Já as divergências públicas entre Márcio e Lauro se passam em torno da sucessão. Lauro escolheu o ex-vice como candidato do governo ao Paço em outubro, mas o parlamentar já rejeitou o convite alegando motivos de saúde. Embora o governo já possua dois nomes como alternativa – a secretária Regina Gonçalves (PV, Habitação) e o presidente da Câmara, Pretinho do Água Santa (DEM) – a decisão de Márcio ainda não foi bem digerida pelo chefe do Executivo.




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