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Homicídios recuam 22% em janeiro no Grande ABC

Com exceção dos roubos, todos os principais indicadores criminais da região apresentaram queda

Por Aline Melo
Do Diário do Grande ABC
28/02/2020 | 07:00
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André Henriques/DGABC


O Grande ABC registrou queda de 22,2% no número de vítimas de homicídio doloso (quando há intenção de matar) em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram 18 pessoas assassinadas em 2019 contra 14 em 2020.

A região também teve recuo em furtos e roubos de veículos e furtos em geral. Entre os principais índices criminais, apenas roubos em geral apresentaram aumento. Os números foram divulgados pela SSP (Secretaria da Segurança Pública) do Estado de São Paulo.

Para o comandante do CPAM/6 (Comando do Policiamento de Área Metropolitana 6), coronel Renato Nery Machado, os bons resultados nas estatísticas podem ser atribuídos a três elementos principais: a implementação do Baep (Batalhão de Ações Especiais da Polícia) na região, que aumentou a presença ostensiva da PM (Polícia Militar) e o combate aos crimes violentos, o planejamento constante de operações que empregam o efetivo da Força Tática e da Rocam (Rondas com Apoio Motorizado) e a atuação das rádiopatrulhas no atendimento de ocorrências. “As ações que são planejadas e executadas entre todas as polícias, com o apoio das GCMs (Guardas Civis Municipais), também colaboraram para isso”, pontuou.

Especificamente sobre os crimes de letalidade, como homicídios e latrocínios (roubo seguido de morte), o coronel avaliou que o índice deve seguir em trajetória de queda em fevereiro, de acordo com dados preliminares.

“Vamos esperar a divulgação oficial pela SSP, mas tudo indica que também haverá redução”, declarou. “Temos tido atuação muito incisiva de todas as polícias, com grande número de armas apreendidas nos últimos meses, e isso também está refletindo nos resultados”, avaliou.

CRIME BÁRBARO
O comandante lembrou que no mês de janeiro houve o assassinato bárbaro de uma família em São Bernardo (Romuyuki e Flaviana Gonçalves, 43 e 40 anos, respectivamente, e Juan Victor, 15, filho do casal). “São situações que não estão dentro da competência da polícia evitar, ocorreram em ambiente doméstico, mas que teriam baixado ainda mais o número de vítimas em janeiro.” 




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