A Polícia Civil de São José do Rio Preto, no interior do Estado, concluiu que o motorista que dirigia o ônibus escolar que arrastou um menino de cinco anos por oito quarteirões, no dia 3 de julho, não teve culpa do incidente.

Depois de realizar duas reconstituições, a polícia está convencida de que o garoto João Vítor Borges, 5 anos, tentou subir no engate do veículo e por isso teria enganchado a blusa no objeto.

Peritos constataram que a distância entre a blusa do menino e o solo é de 44 cm e que a distância entre o engate do veículo onde a blusa se enroscou e o solo é de 66 cm. A partir dessa diferença de 20 cm, pôde-se concluir que João Vitor subiu na traseira do ônibus.

Apesar da gravidade do acidente, a criança sofreu apenas escoriações leves no corpo. Mesmo com a conclusão do inquérito policial, o menino mantém a versão de que ficou enganchado no ônibus quando o motorista deu ré no veículo.