Veronese determinou um prazo de dez dias para que a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o ministério da Saúde implantem um programa de controle para a mortalidade infantil em reservas indígenas.

Veronese mencionou que, nos certificados de óbitos dos menores consta que a alimentação das crianças se limitava à água, café, açúcar, farinha e refrigerantes, e que muitas mães da aldeia comentaram que não recebem mais leite por parte das autoridades.

Na reserva em questão, a aldeia Guarita, vivem cerca de 2.800 indígenas caingang e guaranis, que dependem da administração conjunta da Funai e da municipalidade de Redentora, a 434 km da capital Porto Alegre.

Um informe do Departamento de Operações da Fundação Nacional de Saúde (Funasa, dependente do Ministério da Saúde) informou que pelo menos outras seis crianças da aldeia Guarita estão internadas em estado grave em hospitais das cidades de Passo Fundo e Ijuí, também próximas à aldeia.