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Mercados registram baixo movimento antes da virada

Consumidores veem preços altos e estabelecimentos da região têm dia de tranquilidade pré-Réveillon

Por Luís Felipe Soares
31/12/2018 | 07:07
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Denis Maciel/DGABC


Apesar da proximidade da última ceia do ano, supermercados do Grande ABC registraram movimento de tranquilidade às vésperas do Réveillon. A equipe do Diário visitou alguns estabelecimentos e viu que consumidores foram às compras apenas para adquirir itens faltantes para o jantar da virada de ano.

A empresária Luci Silva, 65, aproveitou o fim da tarde de ontem para passar na unidade Industrial da Coop, no bairro Campestre, em Santo André, para complementar o que já tem em casa, onde irá passar o Réveillon. Ela achou os preços das carnes salgados, principalmente o do tender (R$ 39,90 o quilo, com o pacote saindo por preço entre R$ 116 e R$ 125 entre os restantes nas prateleiras) e resolveu apostar no lombo que já havia comprado. “Se tivesse até uns R$ 50 ele todo até daria para levar, mas é puxado pagar mais de R$ 100”, comentou a andreense.

Segundo levantamento realizado pela Apas (Associação Paulista de Supermercados), as vendas projetadas para o fim de ano prometem ter crescimento real de 1,5% a 2% em relação ao mesmo período há 12 meses.

A estimativa de aumento pode ser explicada no reajuste de preços de itens indispensáveis na ceia. Espumantes (4,99% mais caros no geral) – encontrados pelo Diário com garrafas com valores de R$ 9,99 a R$ 99,99 – e frutas de época (6,04% a mais), por exemplo, tiveram seu preço aumentado. A cerveja, por sua vez, apresentou ligeira deflação, de 0,97%.

Até ontem, os mercados contavam com produtos que possuem fama especial na época. Há quem diga que a uva (R$ 9,99 o conjunto de cachos com 700 gramas) seja símbolo de prosperidade e que as nozes (R$ 11,99 o saco com 100 gramas) estejam ligadas a possível fartura durante o futuro próximo. Sobremesa típica do Natal, o panetone ainda aparecia como popular opção, com caixas (400 gramas a 500 gramas) com valores entre R$ 11,99 e R$ 15,99 em marcas tradicionais.

Na companhia da mulher, o aposentado Roberto Bonucci, 67, comentou que sempre vai ao mercado nos fins de semana. Ele está acostumado à agitação dos estabelecimentos e avaliou que o movimento pareceu abaixo do normal. “Viemos dar uma olhada e a quantidade de pessoas está mais tranquila do que de costume”, disse o morador de Santo André, já pensando, principalmente, no churrasco que realizará no dia 1º. 

Para quem não garantiu as compras, ainda dá tempo. O público só deve ficar atento aos horários de atendimento reduzidos no último dia do ano, com os estabelecimentos abertos até as 17h ou 18h. Detalhe que alguns lugares, casos das unidades locais das redes Atacadão, Assaí, Coop e Nagumo, não irão abrir na terça-feira. Por isso, a dica é aumentar um pouco o volume de compras para assegurar a refeição no primeiro dia de 2019. 




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