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Uma festa de dar inveja
Gabriela Germano
Da TV Press
10/12/2007 | 07:36
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É de causar inveja a muita noiva de verdade. No casamento, de ficção, dos personagens Laura e Henrique de Desejo Proibido, a igreja e o vestido de noiva são impecáveis. Os convidados também se exibem com muita elegância. E mais cuidadoso do que qualquer cerimonialista gabaritado, o diretor Luiz Henrique Rios cuida de todos os detalhes para que a cerimônia saia perfeita.

“Cena de casamento sempre exige bastante paciência e atenção. Mas é sempre bom reunir tanta gente”, afirma o diretor que, além dos atores, tinha sob seus olhares uma trupe de 70 figurantes. A igreja lotada, porém, não vai presenciar o “sim” dos pombinhos. Ao ver que seu verdadeiro amor Miguel é o padre que vai celebrar o enlace, Laura foge. As cenas vão ao ar a partir do dia 18.

O capricho da noiva deu grande trabalho à equipe de figurinistas que confeccionou o vestido. Com a fuga, o modelito vai rasgar e por isso foram confeccionadas três peças idênticas. “O vestido é feito de musseline de seda pura. Já o véu tem duas camadas. Uma de tule de seda e outra de renda francesa”, explica a figurinista Marília Carneiro.

Fernanda Vasconcellos incorporou a personagem e se exibiu toda vestida de branco. “É lindo. Gostei muito”, derrete-se a atriz, que se casa pela primeira vez em uma novela.

Miss boneca - A noiva, como sempre, foi o centro das atenções, mas não era a única a desfilar elegante pela cidade cenográfica. Grazi Massafera, que interpreta Florinda, também atraía olhares. Sobre o vestido branco com florzinhas coloridas, ela solta um comentário engraçado. “Muita roupa dessa novela daria para usar na realidade. Mas esse vestido, não. Ele é igual aos que eu usava quando criança, nos concursos de Miss Boneca Viva”, recorda.

Ela nem imagina quanta dor-de-cabeça o modelito deu à equipe que o costurou. “Foi um dos mais trabalhosos. Todas as flores pequenininhas foram coladas à mão”, valoriza Marília Carneiro.

A atriz estava empolgada mesmo é com o chapéu. “Acho chique, mas é a primeira vez que tenho a oportunidade de usar”, diz Grazi. Os chapéus das convidadas foram inspirados em modelos da década de 1930 e confeccionados artesanalmente pelo chapeleiro Fernando Scarpa.

Para não fazer feio frente à sociedade da pequena Passaperto, as mulheres também não descuidaram da maquiagem. Na época em que se passa a novela, cores fortes e cintilantes eram inimagináveis. “Só usamos tons pastéis na pele e batons cor de boca. Como é uma ocasião festiva, a noiva está com um cílio postiço. Mas é discreto”, chama a atenção Marlene Moura, que cuida da caracterização.

500 dúzias de flores - Em toda festa que se preza, a decoração é um item indispensável. E a equipe de produção de arte não economizou. Para enfeitar a igreja e montar o buquê da noiva foram usadas 200 dúzias de copos-de-leite brancos. Outras 300 dúzias de rosas brancas compunham o ambiente.

Para este casamento, porém, não foi a noiva que escolheu o tipo de flor a ser usado. “Optamos por essas flores porque elas já eram usadas na época e, como é um casamento em uma pequena cidade do Interior, tínhamos de fazer algo mais singelo”, detalha Tiza de Oliveira, da equipe de produção de arte. Com a fuga da noiva, só faltaram o bolo e os docinhos para a festa ser completa.



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