Sem votos suficientes para conseguir emplacar a criação da taxa do lixo na Câmara de Mauá, o prefeito Atila Jacomussi (PSB) não conseguiu aprovar a instituição do tributo nas sessões de terça-feira e de ontem, últimas do ano. Porém, trabalha para emplacar a medida ainda em 2017.

O Diário apurou que Atila tenta convencer a base aliada de avalizar a proposta e que, caso consiga, levantará recesso parlamentar ainda nesta semana para por o texto em votação. Reunião da base aliada definiria os próximos passos do impasse.

O objetivo do governo era de ver a medida aprovada ainda na terça-feira. Para tanto, Atila argumentou que, sem a taxa do lixo, será inviável cumprir acordos financeiros assinados por gestões passadas com a Lara Central de Tratamento de Resíduos Sólidos, responsável pela coleta de lixo no município, e, ao mesmo tempo, honrar com os repasses mensais do contrato vigente. Ao todo, são destinados à firma aproximadamente R$ 3 milhões ao mês. “Estamos aguardando uma posição do governo (para definir se vai convocar sessões extraordinárias)”, discorreu o presidente da Casa, Admir Jacomussi (PRP).

Na sessão de ontem, a Câmara também avalizou em definitivo a atualização da PGV (Planta Genérica de Valores), que dá base para o cálculo do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) de 2018, com limitador de 20% para o aumento do imposto. O oposicionista Marcelo Oliveira (PT) votou contrário ao texto. A Casa também provou a criação da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres.