Palavra do Leitor Titulo
O neoeleitor

Com a entrada de 2012, a disputa política se acirra. Alianças...

Por Dgabc
12/03/2012 | 00:00
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Artigo

Com a entrada de 2012, a disputa política se acirra. Alianças, conchavos, parcerias... palavras diferentes que podem descrever o ti-ti-ti pré-eleitoral que se avoluma a partir de agora. Candidatos a prefeito negociam quem terão ao lado na disputa de outubro. Mais tempo de TV, atuação em determinadas áreas da cidade e força política, critérios que ninguém quer deixar de lado na hora de formar chapa, como se dizia antigamente. Mas acordem, políticos. Este ano marca a influência mais incisiva de eleitor renovado, do que podemos chamar de neoeleitor.

Trata-se do cidadão que está ligado 24 horas por dia e que deixou de ser convencido meramente por propaganda eleitoral. Esse eleitor moderno - digital e com voz que não possuía - trata suas opções políticas de modo similar a um investidor na Bolsa de Valores. Quer ser surpreendido positivamente e cada vez mais deposita interesse em ‘portfólio' restrito de políticos com propostas dinâmicas, visionárias e criativas. Se o político já tem bandeira fincada, precisa arrancá-la. O novo eleitor quer ser levado para novas estradas. Não é indicação, claro, para o candidato ser volátil. Mas ele precisa, sim, estar em constante movimento, precisa ser dinâmico. Não basta ser diferente, é preciso continuar sendo diferente.

Outra característica desse novo eleitor é a mudança conforme a emoção - principalmente no mundo digital. Há claro pulo de galho em galho, de acordo com os argumentos do momento, mesmo que com a base de pensamento mantida. Se a pessoa gosta do partido específico, manterá suas convicções, mas pode até mudar de agremiação ao se identificar com candidato mais afinado às suas ideias e necessidades. Segundo as mais recentes pesquisas, somos 77 milhões de internautas no Brasil. Destes, 87% estão de alguma forma nas mídias sociais. Levando-se em conta que o Brasil tem cerca de 130 milhões de eleitores, os números por si só já mostram a importância da web para quem deseja se eleger. Pesquisas eleitorais e o modo como é traçado o perfil do eleitor estão defasados. É necessária análise mais profunda, que considere o comportamento do internauta, como ele encara o voto, o que pensa sobre política e assuntos relacionados, acompanhar o dia a dia das discussões e, a partir daí, mapear e atrair atenção deste eleitor cético, exigente e ávido para ser surpreendido.

Estão os políticos preparados para o neoeleitor? A maioria não.

Gabriel Rossi é estrategista de marketing digital e político.

PALAVRA DO LEITOR

CPI

O papel do vereador é fiscalizar o poder público, zelar pela correta aplicação dos recursos públicos e desta forma fazer com que os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência sejam seguidos pela administração pública. O evento promovido por parte dos homens da Casa do povo, o enterro da CPI do Concreto, afronta o povo mauaense e consegue de uma única vez ferir todos os princípios que deveriam promover. Quando esses homens escolheram a gestão e proteger o malfeito desprezaram o povo, o mesmo povo ao qual terão coragem de pedir o voto em breve.

Gecimar Evangelista

Mauá

CPI do Semasa

Vereadores andreenses, vendo suas fotos, ouvindo suas declarações amplitudemente dominadas pela velha e mascada prática da política decadente, é possível sentir o fundo obscuro ao qual Santo André e o Brasil estão mergulhados. Tudo o que contraria, na mais rasa das comparações, a dignidade do homem, a liberdade de consciência, a defesa da verdade, da justiça, da virtude, a serenidade que expõe a humildade e grandeza de espírito, verifica-se aí o verdadeiro sentido, simplesmente observando a teatralizada moção acadêmica dos nossos edis, a mais uma CPI, desta feita no Semasa. Um conluio vergonhosamente disfarçado.

Paulo Rogério Bolas, Santo André

Sempre nós!

Caminhoneiros interrompem distribuição de combustível para chamar atenção do governo. Esse, por capricho, não cede às pressões e, como sempre, os prejudicados somos nós. Será que nunca vamos aprender a lutar por nossos direitos? Será que nunca vamos lembrar dessas atitudes na hora de votar? Por acaso ainda vivemos na aristocracia?

Gustavo H. M. Carli, Santo André

Máfias

Interesses financeiros, ano eleitoral, brigas pela distribuição do poder, servindo de aperitivo para o que virá. A população pagará mais uma vez, pois está no meio do furacão. Hospitais, clínicas, trabalhadores em geral, terão compromissos adiados, prejuízos de vidas, morais e monetários. Se estivéssemos no antigo regime tão criticado, esses grupinhos teriam coragem de fazer essas arbitrariedades? Tiveram um ano para negociações, acordos etc. E não tem plano B, C etc! O que interessa é implantar o medo, o pânico, a correria, querendo dizer que não há governo, a autoridade está em terceiro plano. Até quando essas máfias tentarão implantar o totalitarismo, abusando da paciência, até leniência de quem paga impostos, o povo? Assim como seus direitos deverão ser respeitados, há de se olhar as circunstâncias, esquecidas em nome da luta pelo poder. Chega!

José Carlos Soares de Oliveira, São Bernardo

Segurança já!

Gostaria de saber se o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, é comunicado sobre as reivindicações dos munícipes. Moro na Rua Salim Mahfoud, bairro Terra Nova II, onde os moradores solicitam lombada eletrônica há mais de um ano. Pois trata-se de via muito perigosa onde já ocorreram vários acidentes, como motos e carros subirem calçadas, colisões com transporte escolar e os ônibus etc. E nem se fala da falta de responsabilidade da SBCTrans com a velocidade. Será que o prefeito recebeu esses requerimentos? Será que vai esperar acontecer o pior? Pelo amor de Deus, evite mais uma tragédia.

Raimundo Costa, São Bernardo

Haddad por Marta

Citando pesquisas mostrando que a senadora Marta Suplicy tem condições objetivas de superar o tucano José Serra, na disputa pela prefeitura paulistana, dirigentes petistas voltam a cogitar a substituição do pré-candidato Fernando Haddad. Em janeiro, o PT discutia essa hipótese, mas Lula sufocou o movimento pedindo a Dilma para antecipar a demissão do então ministro da Educação. Dirigentes do PT aguardam que Lula melhore de saúde para ponderar sobre o fiasco de Haddad e o risco de derrota anunciada para Serra. Quando tentaram a substituição antes, petistas ligados a Marta Suplicy foram rechaçados por Lula, que prometeu apoiar Haddad ‘até o fim'. O fraco desempenho de Haddad nas pesquisas não estimula a militância a pedir votos para um candidato em quem não acredita. Pesquisas encomendadas pelo PT confirmam que o amplo favoritismo de José Serra desaparece quando Marta Suplicy entra na disputa. Agora, tem cheiro de gasolina aditivada pró-Haddad a greve dos caminhoneiros que infernizou São Paulo, com o Rodoanel à disposição deles.

Luizinho Fernandes, São Bernardo 




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