O Estádio Nacional de Cardiff, no País de Gales, terá todos os olhos dos fãs de futebol voltados para ele hoje. Às 15h45, dois dos mais tradicionais times do mundo decidirão a Liga dos Campeões da Europa. Maior vencedor, com 11 taças – inclusive a última –, o espanhol Real Madrid mede forças com a surpreendente italiana Juventus, dona de dois troféus.

E entre os milhões de televisores de todos os continentes ligados no jogo – haverá transmissão para aproximadamente 200 países –, dois terão em frente a eles telespectadores na torcida por seus ex-clubes: o andreense Rodrigo Fabri, que foi contratado pelos Merengues em 1998 e encerrou a carreira no Santo André em 2009, e o ítalo-brasileiro Rômulo, campeão italiano, da Copa da Itália e vice da própria Liga dos Campeões com a Velha Senhora em 2015 – além de vice-paulista com o Ramalhão, em 2010.

“Acho um jogo muito equilibrado. A Juventus tem um sistema defensivo muito bem definido e forte, com contra-ataque poderoso. O Real é time mais técnico, mais envolvente, (de) jogadores que em uma jogada individual podem definir o jogo. Apesar desse equilíbrio, vou torcer pelo Real, pelo conjunto da obra (pelo estilo de jogo e por ter defendido os merengues)”, destacou Fabri.

“Vai ser um jogão, partida muito mais equilibrada, ainda mais depois do amadurecimento da Juve em 2015, quando perdeu para o Barça. Espero que a Juventus traga para casa o troféu, para valorizar ainda mais o futebol italiano”, declarou Rômulo, jogador do Hellas Verona, que há algumas semanas conquistou o acesso à elite do futebol da Bota.

De um lado, estará um time repleto de estrelas, que tem como a mais brilhante delas o português Cristiano Ronaldo, além de outras importantes, como Sergio Ramos, Marcelo e Benzema. De outro, a equipe que despachou Porto, Barcelona e Monaco para chegar à final e tem como principal figura o veterano goleiro Buffon, além dos fundamentais Daniel Alves e do goleador Dybala.

À beira de campo, estarão dois ex-jogadores de carreiras opostas enquanto calçavam chuteiras. Zidane, ídolo da Juve enquanto atleta e campeão do mundo pela França e pelo próprio Real na temporada passada, segue no comando dos Merengues, enquanto Massimo Allegri, de modesta carreira nas quatro linhas, busca surpreender mais uma vez à frente da Velha Senhora.