Setecidades Titulo
Vizinhos de árvore com cupim querem tratamento ou substituição
Fabiana Chiachiri
Do Diário do Grande ABC
23/11/2005 | 08:25
Compartilhar notícia


  

Uma árvore localizada na altura do número 309 da rua Espanha, no Parque das Nações, em Santo André, está deixando os moradores preocupados. O tronco da árvore, infestada de cupins, está esfarelando e os insetos estão invadindo as casas. Algumas pessoas já tiveram prejuízos.

Há dois meses, a professora Nathalina Jeannin a Klimavicius, 65 anos, percebeu os cupins na árvore. “Estava comprando produtos de limpeza quando o rapaz me mostrou os insetos saindo da árvore. Quando puxamos um pedaço da casca, os cupins ficaram loucos. Desde então, descobrimos que estamos com esse problema”, conta.

Ao perceber a presença dos cupins, Nathalina ligou para a Prefeitura solicitando a remoção da árvore ou a pulverização com algum inseticida. “Já foram três ligações e nada foi feito. A cada telefonema, o pessoal pede um prazo. Da última vez, me falaram que eu deveria fazer a reclamação para dizer que as outras solicitações não tinham sido atendidas. Isso é o fim do mundo”, desabafa.

Outro risco que os moradores temem é que a qualquer momento a árvore caia em ci-ma das casas. “Com a chuva e o vento dos últimos dias, ficamos apavorados. Não são só os galhos que balançam, o tronco todo treme. Está perigoso isso tudo cair em cima de algum carro. Tenho certeza de que esta árvore está comprometida”, afirma a fisioterapeuta Mônica Klimavicius, 37 anos.

Para a técnica em enfermagem Renata Bonfochi, 29 anos, que mora bem em frente ao local onde está a árvore, os cupins lhe deram um prejuízo de mais de R$ 2 mil. “Estava arrastando os móveis quando um dos tacos da sala saiu do lugar. Percebi que estavam esfarelando. Tive de mandar trocar todo o piso da sala e do quarto. Acho que os móveis não foram comprometidos, mas as portas e os batentes sim”, afirma.

“Não queremos ficar sem árvore. Nossa reivindicação é que a Prefeitura remova esta e coloque outra no lugar. Até nos propusemos a fazer isso, mas antes alguém precisa retirá-la daqui”, diz Mônica.

De acordo com o DPAV (Departamento de Parques e Áreas Verdes) da Prefeitura, foi feita uma vistoria e constatado o problema. No entanto, o técnico julgou necessária a visita da um engenheiro fitossanitário para avaliar a possibilidade de tratamento da árvore. O especialista constatou que o problema da árvore é grave e requer sua remoção, o que deve acontecer em até 30 dias.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;