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Especialistas descartam utilização do Campo de Marte
Cristiane Bomfim
Do Diário do Grande ABC
21/07/2007 | 07:03
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O acidente com o Airbus da TAM, que matou 189 pessoas na última terça-feira, reacendeu a discussão sobre a crise aérea brasileira. No centro da polêmica está o aeroporto de Congonhas. Foi planejado para receber 12 milhões de passageiros por ano, mas, em 2006, mais de 18 milhões decolaram e partiram em 230 mil vôos.

Para especialistas, a solução do problema aéreo brasileiro não está na desativação de Congonhas. De acordo com o consultor aéreo Gianfranco Beting, a construção de um novo um novo aeroporto na região metropolitana é a melhor solução para desafogar Congonhas. O Campo de Marte é descartado. “Oferece dificuldades operacionais, como a proximidade com a Serra da Cantareira. Investir ali é inconveniente”, declara.

Essa é a mesma opinião do vice-presidente da Abag (Associação Brasileira de Aviação Geral), Adalberto Febeliano. “Mesmo passando por uma reforma, não suportaria certos tipos de aeronaves. Além disso, o tráfego do Campo de Marte interfere no dos aeroportos de Congonhas e Cumbica.”




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