Política Titulo Diadema
Lauro mantém sigilo para substituição no primeiro escalão

Prefeito deverá ter cinco baixas em secretariado por conta da eleição de outubro; verde confia que Zé Augusto concorrerá à Câmara

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
16/02/2016 | 07:00
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Chefe do Executivo de Diadema, Lauro Michels (PV), mantém sigilo em relação à possibilidade de baixas em seu primeiro escalão, por conta da eleição de outubro. Ao todo, o verde deverá ter de trocar cinco postos a partir de abril, conforme prevê legislação eleitoral, em seu secretariado para disputar cadeira de vereadores.

Entre os titulares de Lauro que aspiram concorrência no Legislativo estão os secretários de Esportes, Antonio Marcos Ferreira, o Marquinhos da Liga (sem partido); de Educação, Marcos Michels (PV); de Cultura, Gilberto Moura, o Giba (PRP); de Meio Ambiente, Denise Ventrici (PV); e de Saúde, o ex-prefeito José Augusto da Silva Ramos (PSDB).

Comenta-se que o prefeito diademense deve alçar os adjuntos e diretores de cada Pasta para a troca. No entanto, especula-se que algum partido do arco de aliados que esteja fora do primeiro escalão possa ganhar a vaga.

A situação mais complicada para o chefe do Executivo é em relação a Zé Augusto. O tucano tem insistido internamente que não pretende mais concorrer a cargos eletivos, considerando que seu foco é a atuação no setor da Saúde. A discussão vem sendo debatida dentro do diretório do PSDB, que ainda não sabe como irá lidar caso o ex-prefeito mantenha a decisão. Questionado, Lauro garantiu ter recebido sinalização positiva do tucano. “O Zé Augusto disse para mim que vai disputar a eleição de vereador”, assegurou.

O tucanato deve ocupar a vaga de vice chapa do verde. O ex-prefeito é um dos cotados. No entanto, a situação segue indefinida, podendo a ex-vereadora e ex-prefeiturável Maridite Cristóvão de Oliveira ser indicada.

Nos demais postos, o prefeito também vê dificuldades na Educação, com o seu primo Marcos, e no Esporte, cujo titular é Marquinhos da Liga. Ambos tentam firmar filiação ao PSB, que ainda não decidiu seu posicionamento para o pleito de outubro. No ano passado, a legenda socialista rachou após o então presidente, Manoel José da Silva, o Adelson, definir por apoio à reeleição de Lauro, enquanto demais integrantes pediam adesão à candidatura de Vaguinho do Conselho, que acabou saindo para o PRB e firmando pré-candidatura.




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