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São Paulo perde para o Furacão e sai do G-4 do Brasileiro

Atlético-PR dominou partida que venceu por 2 a 1; Tricolor criou só duas chances reais de gol no confronto após a goleada sofrida ante o Palmeiras

Felipe Simões
Do Diário do Grande ABC
02/07/2015 | 07:00
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Estadão Conteúdo


Depois de o Palmeiras ter atropelado o São Paulo por 4 a 0 no domingo, o Furacão ampliou a crise tricolor. Ontem, em Curitiba, o Atlético-PR derrotou os paulistas por 2 a 1 pela décima rodada do Campeonato Brasileiro e entrou no G-4, em quarto lugar, com 19 pontos, tirando o adversário, agora em sexto, com 17. Gustavo e Marcos Guilherme marcaram para os paranaenses, enquanto Centurión descontou.

Na próxima jornada, o Atlético-PR vai ao Mineirão encarar o Cruzeiro, às 21h de sábado, enquanto o São Paulo recebe o Fluminense, no Morumbi, às 16h de domingo.

O duelo começou truncado no meio. A intensidade vinha principalmente do lado atleticano, que ditava o ritmo de jogo, e o Tricolor, por sua vez, saía em velocidade nos contra-ataques com Pato e Jonathan Cafu bem abertos pelas pontas.

A primeira oportunidade de gol surgiu aos 14 minutos. Como estava difícil furar o bloqueio paulista, Ytalo arriscou de fora da área e exigiu boa defesa de Rogério Ceni.

Apesar do abafa paranaense, com muitos cruzamentos na área procurando Walter, foi o Tricolor quem ameaçou. Com 26, Ganso recebeu belo lançamento na área e bateu cruzado. A bola ia entrando, mas Gustavo, a um passo da linha do gol, conseguiu afastar e manter o placar zerado.

E o defensor apareceria novamente dez minutos depois, desta vez marcando um gol. Em cobrança de falta de Nikão, ele apareceu sozinho na grande área para escorar e abrir o marcador no Paraná.

Na segunda etapa, o duelo voltou a ficar equilibrado, mas com menor intensidade. Mais eficiente, o Atlético-PR achou espaço na defesa são-paulina e ampliou. Aos 14 minutos, Walter recebeu belo passe na lateral e, de primeira, cruzou na medida para Marcos Guilherme pegar de chapa e aumentar.

E o Furacão não deu refresco. Aos 20, Marcos Guilherme arriscou de fora e Rogério Ceni espalmou. No rebote, Ytalo se esticou, mas mandou para fora. Três minutos depois, o goleiro brilhou novamente ao espalmar com uma mão chute de Marcos Guilherme.

Se de um lado Ceni foi bem, do outro, Weverton entregou o ouro. Aos 26 minutos, o goleiro saiu errado e Centurión interceptou o passe, tendo só o trabalho de driblar o arqueiro e empurrar para o gol vazio – foi a segunda chance do Tricolor. Pouco para quem falava em espantar a crise pós-goleada.




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