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Cidade-Escola é aprovada em S.Bernardo
Miriam Gimenes
Do Diário do Grande ABC
12/02/2007 | 23:22
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Se depender de algumas entidades constituídas e instituições ligadas à Educação de São Bernardo, o projeto Cidade-Escola, idealizado pelo prefeito William Dib (PSB), está aprovado. A proposta de transformar o município em um grande campus educacional – com investimento inicial de R$ 160 milhões – agrada a especialistas, que demonstram otimismo com os resultados a longo prazo.

O presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Carlos Ramiro de Castro, diz que o projeto deve desenvolver os alunos em diversos aspectos. “Nós sempre defendemos que o estudante tem de ter educação abrangente, com vistas ao desenvolvimento da cidadania.”

Segundo a coordenadora técnica do Crami (Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância do ABCD), Ligia Caravieri, só em janeiro ocorreram 338 registros de violência física de crianças no município. “O papel dos educadores é fundamental para identificar essas situações e prevenir os maus-tratos.”

O presidente do Sats (Serviço Aéreo Terrestre de Salvamento e Proteção Ecológica), Hermínio Jeronimo Costa, também aplaude o Cidade-Escola. “Acho que o prefeito Wil-liam Dib está no caminho certo”, elogia.

Para ele, no entanto, a escolha da Chácara Silvestre para implantação da Escola Ambiental está errada. Hermínio critica a derrubada de árvores. “O meio ambiente já perdeu demais.” Há um movimento na cidade para evitar isso. A sugestão de Costa: o prédio desativado da Matarazzo, na via Anchieta.

O vereador Ary de Oliveira (PL) diz que o projeto vai suprir as necessidades do ensino. “Precisamos de quatro mil vagas, e até 2008, todos estarão na escola.”

O Cidade-Escola consiste na construção de 27 escolas até o fim de 2008, entre outras estruturas. A vertente será a mudança de filosofia das pessoas. Os participantes aprenderão a cuidar do lixo, a viver em harmonia, prevenção de doenças, regras de trânsito, música e processos tecnológicos.

Também está prevista a universalização do ensino infantil (0 a 6 anos) e a municipalização do fundamental (5ª a 8ª séries), após a readequação do estatuto do magistério.



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