Todas as motos que saem da produção são testadas em simuladores instalados dentro da fábrica, ao final das linhas. Entretanto, uma amostra vai para o campo de provas da montadora, no município Rio Preto da Eva, a 70 quilômetros de Manaus. As motos importadas e os futuros lançamentos também vão para lá.

Diversão para os pilotos, as máquinas são testadas em dez diferentes tipos de pistas encontradas nas estradas brasileiras, como asfalto, paralelepípedo, cascalho, areia e lama. Elas colocam em prova velocidade máxima, aceleração, consumo, estabilidade, frenagem, durabilidade do conjunto da transmissão e ruídos.

Entre dezembro e fevereiro – período de chuva em Manaus – os testes são prejudicados. A terra molhada da pista de crosscountry, de 5.000 metros, por exemplo, transforma-se em uma argila que gruda nos pneus. O efeito é o mesmo de um pneu careca. Como dizem os funcionários do campo de teste, “dá mais emoção ao trabalho.”

O espaço também possui uma pista de motocross, inaugurada em 2004. Tem extensão de 1.600 metros de comprimento com trechos de areia e terra, obstáculos e rampas.

Comunicação - Os pilotos precisam ficar atentos a qualquer tipo de variação na moto. Apesar da prática que têm ao realizar os testes, uma indicação de anormalidade pode não passar de uma impressão. Por esse motivo, cada piloto faz um relatório sobre a avaliação da máquina.

Depois disso, outros funcionários pegam o mesmo modelo e conferem se realmente a unidade saiu dos padrões de qualidade estabelecidos pela Honda.

Ampliação - Está em construção no campo de provas mais uma pista. Ela terá curvas acentuadas para avaliar, entre outros aspectos, a estabilidade das motos. O projeto está para ser aprovado pela matriz japonesa, que controla rigidamente o que é feito no País.