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Bancada de deputados regional despende R$ 16,75 por voto
Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
09/11/2014 | 07:00
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A bancada regional eleita – com seis deputados estaduais e dois federais – para representar o Grande ABC na legislatura de 2015-2019 desembolsou média de R$ 16,75 para cada voto recebido no dia 5 de outubro, em cálculo que envolve despesa do projeto eleitoral dividida pelo número de adesões na eleição. Ao todo, os oito vitoriosos na eleição receberam 902.606 sufrágios e investiram a quantia de R$ 15,119 milhões na campanha.

O presidente do São Bernardo Futebol Clube, Luiz Fernando Teixeira (PT), foi quem teve o voto mais valorizado para se eleger deputado estadual entre os eleitos da região, com custo de R$ 31,83.

O gasto de campanha foi também o mais alto entre os que triunfaram no pleito, com R$ 3,3 milhões, para os 102.905 sufrágios recebidos.

A eleição mais barata na relação gasto/voto foi a do deputado estadual Alex Manente (PPS), de São Bernardo, que neste ano conquistou vaga na Câmara Federal. Cada um dos 164.760 votos dados ao parlamentar custou R$ 7,19. O popular-socialista teve campanha com despesas de R$ 1,2 milhão.
Terceiro mais votado do Estado na corrida pela Assembleia Legislativa, o deputado estadual

Orlando Morando (PSDB), também de São Bernardo, teve 237.020 sufrágios, ao custo de R$ 8,66 cada um. O gasto eleitoral do tucano foi de R$ 2,1 milhões.

A reeleição da deputada estadual Ana do Carmo (PT), de São Bernardo, teve o segundo voto mais caro da região, ao custo de R$ 27,66 unitário. A petista investiu R$ 1.99 milhão na campanha e recebeu 72.238 sufrágios. O presidente do PT de Santo André, Luiz Turco, foi eleito parlamentar paulista com preço de voto semelhante, R$ 27,53, com gastos eleitorais de R$ 2,16 milhões e foi lembrado por 78.670 eleitores.

Diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Teonílio Monteiro da Costa, o Barba (PT), de São Bernardo, se elegeu deputado estadual com 95.156 votos, sendo que cada adesão custou R$ 21,64. Os gastos da campanha do petista chegaram a R$ 2,05 milhões.

Em posições intermediárias na tabela de custos de votos da região ficaram Atila Jacomussi (PCdoB-Mauá), eleito para Assembleia Legislativa, e Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT-São Bernardo), reeleito deputado federal.

O comunista teve a campanha mais barata no geral, com despesa de R$ 944,6 mil, e recebeu 62.856 sufrágios – R$ 15,03 cada. Já o petista desembolsou R$ 1,44 milhão na eleição e foi lembrado por 89.001 eleitores – o voto saiu por R$ 16,18. 




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