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Sábado, 20 de Abril de 2024

Palavra do Leitor
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Palavra do Leitor
Segurança na indústria de alimentos
Do Diário do Grande ABC
31/08/2020 | 11:18
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Artigo

O Brasil é País de commodities e dentro dele um dos principais segmentos é o de alimentos e bebidas. Além disso, nosso País é o segundo maior exportador de alimentos industrializados do mundo, sendo a China seu principal importador. Mesmo com a irrupção da pandemia de Covid-19, a indústria de alimentos e bebidas não parou. Como serviço essencial, o segmento precisou adaptar-se a regras ainda mais severas para manter a produção sem comprometer a saúde dos profissionais. Enquanto muitos setores estão paralisados, a indústria alimentícia precisa continuar operando, com devidas restrições e manutenções constantes para evitar contágio entre os próprios funcionários, a fim de abastecer a sociedade, mantendo níveis de produtividade e eficiência das linhas de produção. A indústria neste momento precisa também estar preparada para atender aumentos sazonais de demanda, devido ao maior consumo de alimentos das pessoas em casa durante a quarentena.

Como resultado desse novo cenário, o impacto pode ser visto em pesquisa divulgada pela Abia (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos) no início de agosto revelando que a indústria brasileira de alimentos e bebidas teve crescimento de 0,8% em faturamento e 2,7% em termos de produção física no primeiro semestre de 2020 comparado ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento deve-se, além da expansão das exportações, ao aumento do consumo interno, levando em conta o número de pessoas que passaram a ficar período maior dentro de casa. Além do crescimento em faturamento e produção, o setor registrou aumento de 0,6% nas contratações diretas e formais, ou seja, geração de 10,3 mil vagas de emprego, segundo a pesquisa. O motivo principal para o aumento na contratação de novos empregados é o crescimento de produção e o afastamento de funcionários considerados pertencentes ao grupo de risco da Covid-19. Porém, ainda se percebe hoje lacuna entre os profissionais que chegam ao mercado de trabalho com as necessidades atuais da indústria com relação às competências exigidas e, muitas vezes, o conhecimento passado de profissional sênior para um recém-contratado é insuficiente.

Por essa razão, somada aos maiores cuidados exigidos pelo cenário da atual pandemia de coronavírus, existe grande necessidade em treinar equipes da melhor maneira possível, para que, com equipamentos e ferramentas adequadas, os processos sejam automatizados e padronizados. Além disso, tão importante quanto a manutenção corretiva, são os investimentos em manutenções preventivas e preditivas, treinamentos e certificações dos funcionários para implementar procedimentos padronizados e cada vez mais seguros nesse setor da indústria tão importante para o País.

Richard Landim é especialista da empresa Fluke do Brasil.

Palavra do Leitor

Cultura
Conheço este Diário desde 2000, quando meu pai era assinante. Coleciono reportagens das mais diversas. Sou músico profissional, fui afetado diretamente pela pandemia, ficando cinco meses sem trabalhar, porém, senti muita falta do caderno Cultura&Lazer, pois, mesmo sem eventos presenciais, houve e ainda há muitas lives acontecendo, até mesmo projetos culturais de prefeituras, como Mauá, e cursos gratuitos pela Fundação das Artes, em São Caetano. Mas, infelizmente, a informação não está chegando a todos. Sei e vejo que, com a pandemia, a atenção se voltou totalmente à Covid-19, e realmente precisamos dar atenção a isso. Profissionais do setor estão buscando se reinventar e muitos precisam de informação, notícias sobre editais, Lei Aldir Blanc, entre outras, e que atualmente estão sendo disponibilizadas de forma muito mal elaborada por veículos de informação menores. Para mim, este Diário é um dos veículos mais importantes do Grande ABC, se não o mais importante. A cultura precisa de algum tipo de atenção, pois tem muita coisa acontecendo, mas a informação não chega a todos.
Rodrigo Corrêa Leite
Rio Grande da Serra

Tudo torto
Itália: terrorista Cesare Battisti cumpre prisão perpétua pelos crimes que cometeu em nome do comunismo. Brasil: terrorista dá entrevista como se fosse artista. Piratas que saquearam minha cidade, alguns Estados e a União são endeusados e idolatrados sob as bênçãos do STF (Supremo Tribunal Federal), o mesmo que persegue o presidente há 20 meses. Jornalista deseja a morte do chefe da Nação e médica o defende dizendo que ele tem o direito de se expressar – quando judeu fala bobagem e japonês assina embaixo é sinal do fim dos tempos. STF proíbe a polícia de caçar bandidos, mas não proíbe os bandidos de metralharem posto policial. Quem quer trabalhar é multado e quem deveria estar trabalhando se esconde atrás da Covid-19 há mais de cinco meses. Não me refiro a funcionários de saúde, segurança, transportes, limpeza e comunicação, que são verdadeiros heróis. Refiro-me àquele funcionário público que nem funciona nem é público.
Paride Pellicciotta
Santo André

Mudança de hábito
Sempre fui eleitora do deputado federal Alex Manente. Este mandato, em particular, me parecia ser o melhor deles desde que ele entrou na política. A defesa enfática da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) pela prisão em segunda instância, na minha visão importante ferramenta de combate à corrupção, tinha me feito crer que meu voto, dado em outubro de 2018, havia sido acertado. Pois bem. Neste meio-tempo, Alex Manente decidiu apoiar a reeleição do prefeito Orlando Morando, que está bem enrolado com a Justiça. Depois, decide processar moradora que o chamou de ‘vendido’ e ‘falso’. Moradora essa que tem 60 anos e apenas exercia seu pleno direito de se expressar. Como pode um deputado que prega pela defesa do combate à corrupção e enaltece a democracia ir por esses caminhos? É algo que me deixa atônita e em busca de explicações.
Maria Regina Ribeiro das Neves
São Bernardo

País sério?
O desembargador Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira, que havia humilhado um guarda municipal em Santos, chamando-o de ‘analfabeto’, foi afastado, mas continuará recebendo salário de absurdos R$ 50 mil (Política, dia 26). A deputada federal Flordelis dos Santos de Souza, do Rio de Janeiro, é acusada de mandar matar o próprio marido, o pastor Anderson de Campos, mas não pôde ser presa porque tem imunidade parlamentar. Para ficar apenas nestes dois exemplos, pergunto: tem como não ficar indignada com as leis no Brasil? Quando iremos poder acreditar que este é, de fato, País sério?
Thaís Thamara Teles
São Bernardo

Sofrida via
Melhorias precisam ser feitas urgentemente no trecho da Avenida dos Estados em frente ao antigo Moinho São Jorge até a entrada para a estação de Santo André, sentido Mauá. O asfalto está muito desnivelado, com remendos extremamente malfeitos e iluminação precária. Há trepidação intensa do automóvel ao passar por esse trecho e essa via parece nunca ter conserto. Os reparos por lá parecem ser feitos na ‘marra’, sem nenhuma pretensão de que sejam duradouros. Eternamente sendo mexida, a Avenida dos Estados ‘vive’ em obras e não se vê resultados efetivos, apenas paliativos. Será que nunca teremos pistas em condições mínimas de uso? Impossível andar por essa via sem que se lamente e se redobrem os cuidados com o veículo, sempre tão judiado ao passar pela Avenida dos Estados.
[28.ASSIN_CAR]Aldair Dotti
Mauá

Pichação
Sugiro que sejam criadas leis de intolerância à pichação, para que autores dessa mania de emporcalhar as cidades sejam rigorosamente punidos, exemplarmente castigados para que outros seguidores dessa prática nojenta sintam-se desmotivados a continuar com essa porqueira. Ao andar por qualquer lugar se nota facilmente muros, casas, prédios públicos, praças, enfim, tudo pichado, com letras e desenhos de péssimo gosto. Não é possível ter de conviver com tamanha falta de respeito e ninguém tomar atitude! Praça inaugurada há pouco mais de um mês no Parque Erasmo Assunção, em Santo André, já está toda pichada, emporcalhada, feia. Se estão tentando mostrar alguma habilidade no desenho, desistam, porque vocês, pichadores, são péssimos. Polícia Militar, por favor, que tal agir e mostrar a esses depredadores o rigor da lei? Basta seguir as assinaturas de quem faz essa nojeira.
Isadora Seulemar
Santo André 




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