Era contagiante a energia do torcedor brasileiro nos arredores do Mané Garrincha, em Brasília. O sorriso no rosto era a prova de que o Brasil venceu, de virada, a desconfiança. Ao menos no ponto de vista de quem foi ao estádio, o País tem realizado grande Copa.

Entre os torcedores entusiasmados com a possibilidade de ver o Mundial estava família do bairro Valparaíso, em Santo André. Claudio Gomes era o único com experiências em Copas e elogiou a organização brasileira. “Está parecido com a da África do Sul (em 2010). Em relação à da Alemanha (2006), acho que não dá para comparar, principalmente em relação ao transporte, mas são países em situações econômicas e culturais diferentes. Está muito legal”, avaliou ele, que estava com o filho Rodrigo, os primos Paulo César e Fernando, além dos sobrinhos Tiago e Pedro.

A impressão era de que as pessoas que não confiaram e não compraram os bilhetes se arrependeram. Caso de Marilza Guimarães da Silva, 64, que se autointitula a Dona Patriota por seguir a Seleção. Ela confiou que ganharia o ingresso e estava chateada por perder o jogo. “Me arrependi. Deveria ter comprado. Sou fanática pela Brasil e vou ter de ver do lado de fora. Muito triste”, lamentou.