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'Golpe de Estado' na F-1 tenta derrubar a FIA
Do Diário do Grande ABC
01/09/2000 | 01:35
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Flavio Gomes
Especial para o Diário

Um verdadeiro golpe de Estado esteve em marcha nos últimos dias na Fórmula 1. Três equipes inglesas - McLaren, Williams e Jordan - tentaram esvaziar o poder que Max Mosley, presidente da FIA (Federaçao Internacional de Automobilismo), exerce sobre os destinos da categoria. O pano de fundo da tentativa de golpe é o tratamento ameno que a Ferrari tem recebido da entidade, de acordo com os britânicos. O levante foi noticiado na ediçao desta quinta da revista inglesa Autosport, uma das mais confiáveis e respeitadas da Europa.

Durante dois dias, dirigentes das equipes e da FIA estiveram reunidos no hotel Hilton do aeroporto de Heathrow, em Londres, teoricamente para discutir aspectos do regulamento para o ano que vem. Mosley esteve presente, e a reportagem da Autosport acabou entrando em pauta, com o presidente da FIA interpelando seus prováveis algozes. Os times recuaram e juraram de pés juntos que nao querem derrubar ninguém.

Na verdade, alguns donos de equipes, liderados por Ron Dennis, Frank Williams e Eddie Jordan, acham que a FIA nao tem mais o que fazer na F-1, já que a entidade repassou os direitos comerciais da categoria para uma empresa criada por Bernie Ecclestone pelos próximos 100 anos, a Slac (corruptela do nome de sua mulher, Slavica).

Bernie é presidente da FOM (Formula One Management), que organiza e administra a F-1. Mas nao é seu único dono, já que vendeu metade da FOM para o grupo alemao de entretenimento EM.TV. A nova empresa, que comprou os direitos sobre a categoria por um século, tem a participaçao de ambos.

Junqueira - O novo campeao da Fórmula-3000, Bruno Junqueira, acredita que em duas semanas seu dilema de correr por uma equipe média de Fórmula-1 ou por uma grande equipe da Fórmula Mundial já estará resolvido. Atualmente, Junqueira é piloto de testes da Williams.




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