O Rally Rota Sul, segundo mais importante do Brasil, atrás apenas do Rally dos Sertões, promete levantar poeira do solo gaúcho. A partir desta quinta, 128 veículos percorrerão 934 quilômetros de estradas e trilhas com areia, lama e pedra. Um percurso difícil, que deverá ser cumprido pelas 57 motos e quadriciclos, 40 carros, oito caminhões, 18 veículos na regularidade (sendo dez graduados e oito na turismo) e cinco carros da categoria expedition. A competição será disputada entre esta quinta e sábado e abre o calendário do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country e a Taça Brasil de Rally.

O início está marcado para a cidade de Torres, onde acontece o prólogo para definir a ordem da largada cronometrada, marcada para sexta, quando os competidores partirão rumo a Rio Grande. O dia termina na Praia do Cassino, em Rio Grande. No dia seguinte, sábado, o comboio partirá para Bagé, próximo à fronteira com o Uruguai. A prova termina no domingo, às 21h, com a cerimônia de premiação.

Os pilotos mais conhecidos são Juca Bala, Jean Azevedo (nas motos) e André Azevedo (caminhões), todos com experiência no Paris-Dacar, além de Ingo Hoffmann (13 vezes campeão da Stock Car) e Édio Fuchter (bicampeão do Rally dos Sertões).

Ciclone solidário – Os organizadores da prova fizeram um mutirão para ajudar as vítimas do ciclone Catarina, que na semana passada causou destruição em Torres, local da largada da prova. Os pilotos e as equipes participantes doaram roupas, alimentos, cobertores e até material de construção, como telhas, para os moradores que tiveram suas casas atingidas.