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Consulta ao INSS e corte de cabelo fazem parte da ação

População presente pôde tirar dúvidas sobre aposentadoria e até tentar vaga de emprego

Por Vinícius Castelli
Do Diário do Grande ABC
19/06/2018 | 07:00
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 Quem compareceu à edição de sábado do Diário do Grande ABC nos Bairros, em Diadema, conseguiu fazer oficina de basquete e tirar várias dúvidas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Liliane Eloisa Orteney, coordenadora do programa de educação previdenciária, explica que a população tem a oportunidade de tirar várias dúvidas a respeito de aposentadoria, por exemplo. “Estamos ensinando também a fazer cadastro no site do INSS. A pessoa terá acesso a todas as informações, desde seu primeiro emprego ao último.”

João da Mota, 51, aproveitou que foi medir a pressão arterial para consultar sua situação sobre seguro social. “Esse evento ajuda muito. Vivemos em um bairro muito carente. Além de a gente poder resolver coisas, a molecada tem oportunidade de se divertir”, diz.

Para Luciane do Carmo Melo Nieto, diretora da escola que abrigou a ação, o evento é de suma importância para a sociedade. “Mobilizamos a comunidade para que compareça. Ainda há a ideia, nos adultos, de que a escola é local só para criança. A escola é da família. O pertencimento é construído e essa ação ajuda muito.”

Beatriz Andrade dos Santos estava responsável por receber currículos dos presentes. “Já vejo na hora se tem algum perfil para uma das vagas disponíveis. Se sim, já agendo para o processo seletivo. Clayton Caldeira, 39, aproveitou a ida ao local para medir pressão e fazer teste de glicemia e já deixou as fichas de dois tios. “Quem sabe?”, ressalta.

Miguel Tvadoski Bandeira, 8, aproveitou para dar ‘um trato’ no cabelo. “Estou contente que vou cortar. Quero bem curtinho”, brinca. Responsável pelo setor, Iraci Ribeiro Pereira destaca que as pessoas ficam contentes com a possibilidade de cortar o cabelo sem gastar. “Tem muita gente que não tem dinheiro para o corte”, afirma. “É gratificante ajudar essas pessoas.”

Wellington Zamengo, 35, realiza, no local e voluntariamente, o trabalho de treinador de futebol com cerca de 60 crianças da comunidade. Ele convidou todos para participarem. “Com futebol você atrai a molecada. Além de dar disciplina e educação, cobro resultado na escola e dentro de casa das crianças. O trabalho vai além do esporte.”




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